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A Alpha Metallurgical Resources (AMR) divulgou seus resultados do 2º tri de 2025, revelando uma surpreendente superação do LPA e uma pequena diferença na receita em relação às previsões. Apesar das condições desafiadoras do mercado, a ação da empresa disparou mais de 17% após o anúncio, refletindo a confiança dos investidores nas melhorias operacionais e nas perspectivas futuras.
Principais destaques
- LPA de -US$ 0,38 superou a previsão de -US$ 2,04.
- Receita ficou ligeiramente abaixo das expectativas em US$ 548,68 milhões contra US$ 552,15 milhões previstos.
- Preço da ação aumentou 17,42% nas negociações pré-mercado.
- Esforços de redução de custos levaram a melhorias no EBITDA e na eficiência operacional.
- Perspectiva positiva com desenvolvimento de nova mina e gestão estratégica de custos.
Desempenho da empresa
A Alpha Metallurgical Resources demonstrou resiliência no 2º tri de 2025, com melhorias notáveis na eficiência operacional e gestão de custos. A empresa relatou um EBITDA ajustado de US$ 46,1 milhões, um aumento significativo em relação aos US$ 5,7 milhões do 1º tri. Os volumes embarcados aumentaram para 3,9 milhões de toneladas, refletindo uma demanda estável apesar da fraqueza no mercado siderúrgico. O foco da empresa na redução de custos e melhorias de produtividade resultou em seu melhor desempenho trimestral de custos desde 2021.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 548,68 milhões, ligeiramente abaixo da previsão de US$ 552,15 milhões.
- Lucro por ação: -US$ 0,38, superando a previsão de -US$ 2,04.
- EBITDA ajustado: US$ 46,1 milhões, acima dos US$ 5,7 milhões no 1º tri.
- Custo de vendas de carvão diminuiu para US$ 100,06/tonelada, de US$ 110,34/tonelada no 1º tri.
Resultados vs. previsões
A Alpha Metallurgical Resources reportou um LPA de -US$ 0,38, superando significativamente a previsão de -US$ 2,04, resultando em uma surpresa no LPA de 81,37%. A receita, no entanto, ficou ligeiramente abaixo das expectativas em US$ 548,68 milhões em comparação com os US$ 552,15 milhões previstos, marcando uma pequena surpresa negativa na receita de -0,63%.
Reação do mercado
Após o anúncio dos resultados, a ação da Alpha Metallurgical Resources disparou 17,42% nas negociações pré-mercado, atingindo US$ 148,94. Este movimento reflete um sentimento positivo dos investidores, impulsionado pela inesperada superação do LPA e pelas melhorias operacionais. O desempenho da ação se destaca em relação à sua faixa de 52 semanas, com mínima de US$ 97,41 e máxima de US$ 259.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a Alpha Metallurgical Resources está otimista quanto às suas perspectivas. A empresa está avançando no desenvolvimento da mina Kingston Wildcat, esperando iniciar a produção de carvão até o final do ano. Também revisou suas orientações de custos, reduzindo o custo de atacado para US$ 101-US$ 107/tonelada e diminuindo as despesas de SG&A para US$ 48-US$ 54 milhões. Essas movimentações estratégicas, juntamente com as negociações contratuais em andamento para 2026, posicionam a empresa para um crescimento sustentado.
Comentários da diretoria
Jason Whitehead, Presidente e COO, enfatizou a natureza dupla dos esforços de redução de custos da empresa, afirmando: "Os esforços de redução de custos realizados no 2º tri foram duplos." O CEO Andy Edson expressou confiança nas mudanças estratégicas da empresa, observando: "Estamos indo muito bem. Acredito que as mudanças que fizemos são fundamentais para o que fazemos."
Riscos e desafios
- Fraca demanda de aço e incerteza econômica global podem impactar o desempenho futuro.
- Potenciais interrupções de fornecimento em regiões produtoras-chave.
- Volatilidade do mercado devido a mudanças na política industrial chinesa.
- Tensões comerciais em curso com Índia e Brasil, embora atualmente com impacto mínimo.
- Potenciais impactos de uma fusão ferroviária, embora se espere que sejam menores.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre as melhorias de custos da empresa e o potencial para reduções adicionais abaixo de US$ 100/tonelada até 2026. As discussões também abordaram o impacto das tensões comerciais e o efeito mínimo esperado de uma possível fusão ferroviária nas operações.
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