Apesar de pressão nas margens, esta ação da B3 escolhida por IA bate o CDI em 2025
Investing.com — A Aecon Group Inc. divulgou seus resultados do 1º tri de 2025, revelando uma significativa queda tanto no lucro por ação (LPA) quanto nas previsões de receita. A empresa registrou um LPA de -0,54, ficando abaixo da expectativa de -0,1271. A receita alcançou US$ 1,1 bilhão, superando a previsão de US$ 911 milhões. O mercado reagiu negativamente, com as ações da Aecon caindo 10,01% nas negociações após o fechamento, refletindo a decepção dos investidores apesar do aumento da receita.
Principais destaques
- A Aecon reportou um LPA de -0,54, abaixo da previsão de -0,1271.
- A receita aumentou 25% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 1,1 bilhão.
- As ações da empresa caíram 10,01% após o anúncio dos resultados.
- A carteira de pedidos da Aecon atingiu um recorde de US$ 9,7 bilhões, indicando forte demanda futura.
- A transição para modelos de projetos colaborativos visa melhorar a previsibilidade das margens.
Desempenho da empresa
O desempenho da Aecon Group no 1º tri de 2025 apresentou um quadro misto. Enquanto a receita registrou um robusto aumento de 25% em relação ao ano anterior, o EBITDA ajustado da empresa caiu significativamente para US$ 4 milhões, comparado aos US$ 33 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. O prejuízo operacional aumentou para US$ 41 milhões em comparação com um prejuízo de US$ 4 milhões no 1º tri de 2024. A carteira recorde de pedidos de US$ 9,7 bilhões e US$ 4,1 bilhões em novos contratos destacam a forte demanda em seus mercados principais, incluindo os setores nuclear e de infraestrutura.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 1,1 bilhão, aumento de 25% em relação ao ano anterior
- LPA: -0,54, abaixo da previsão de -0,1271
- EBITDA ajustado: US$ 4 milhões, queda em relação aos US$ 33 milhões no 1º tri de 2024
- Prejuízo operacional: US$ 41 milhões, comparado a um prejuízo de US$ 4 milhões no 1º tri de 2024
- Carteira de pedidos: US$ 9,7 bilhões, o maior valor na história da empresa
Resultados vs. previsão
O LPA real da Aecon de -0,54 ficou significativamente abaixo da previsão de -0,1271, marcando uma queda substancial. A receita superou as expectativas, atingindo US$ 1,1 bilhão contra uma previsão de US$ 911 milhões. A diferença no LPA representa um desvio notável das expectativas dos analistas, o que pode ter contribuído para a reação negativa do mercado.
Reação do mercado
Após a divulgação dos resultados, o preço das ações da Aecon caiu 10,01% nas negociações após o fechamento, fechando em US$ 15,64. Essa queda reflete a preocupação dos investidores com o prejuízo por ação maior que o esperado, apesar do crescimento positivo da receita. O desempenho das ações contrasta com sua máxima de 52 semanas de US$ 29,70, indicando volatilidade significativa.
Perspectivas e orientações
A Aecon prevê crescimento de receita em 2025, impulsionado por sua carteira recorde de pedidos e transições estratégicas para modelos de projetos mais colaborativos. A empresa está focada em expandir sua presença no mercado dos EUA por meio de aquisições seletivas e projetos. As orientações futuras projetam crescimento do LPA, com expectativas de US$ 3,0 para o ano fiscal de 2025 e US$ 3,33 para o ano fiscal de 2026.
Comentários da diretoria
O CEO Jean Louis Servranques enfatizou o compromisso da empresa em concluir projetos legados, afirmando: "Estamos dedicando todos os recursos necessários para levar esses projetos legados remanescentes à conclusão". Ele também destacou oportunidades de infraestrutura, observando: "O estado da rede em termos de transmissão e distribuição é muito precário. E há muito trabalho a ser feito".
Riscos e desafios
- Compressão de margens devido aos custos de projetos legados
- Gestão de riscos contratuais durante a transição para modelos de preços variáveis
- Potenciais atrasos na expansão do mercado dos EUA
- Pressões macroeconômicas afetando gastos com construção e infraestrutura
- Interrupções na cadeia de suprimentos impactando os cronogramas dos projetos
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, os analistas questionaram sobre a compressão de margens da Aecon e estratégias de gestão de riscos contratuais. A empresa confirmou seu conforto com o envelope de custos dos projetos legados e delineou uma abordagem disciplinada para alocação de capital. Os analistas também investigaram os planos de expansão da Aecon no mercado dos EUA, com a empresa enfatizando uma entrada cuidadosa e estratégica.
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