YPF não atinge previsão de LPA, mas supera expectativas de receita no 2º tri de 2025

Publicado 18.08.2025, 17:38
YPF não atinge previsão de LPA, mas supera expectativas de receita no 2º tri de 2025

A YPF Sociedad Anonima divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025, revelando um lucro por ação (LPA) significativamente abaixo das expectativas, mas com receita acima do previsto. A empresa registrou um LPA de US$ 0,13, ficando aquém dos US$ 0,70 previstos, marcando uma surpresa negativa de 81,53%. Apesar disso, a receita da YPF de US$ 4,6 bilhões superou as expectativas de US$ 4,35 bilhões, surpreendendo positivamente em 6,67%. O mercado reagiu com uma queda de 4,11% nas negociações pré-mercado, com ações cotadas a US$ 34,30 após o anúncio.

Principais destaques

  • A YPF reportou um LPA significativamente abaixo do esperado, com uma surpresa de -81,53%.
  • A receita superou as expectativas, mostrando resiliência nas condições de mercado.
  • As negociações pré-mercado registraram uma queda de 4,11% no preço das ações da YPF.
  • A produção de petróleo de xisto está no caminho certo para atingir as metas de final de ano.
  • Aquisições estratégicas de ativos posicionam a YPF para crescimento futuro.

Desempenho da empresa

O desempenho geral da YPF no 2º tri de 2025 mostrou resultados mistos. Enquanto o LPA ficou significativamente abaixo das previsões dos analistas, a empresa conseguiu superar as expectativas de receita, indicando um ambiente de vendas forte. A empresa continua liderando a produção de petróleo de xisto na Argentina, com números de julho atingindo 165.000 barris por dia. Isso posiciona a YPF favoravelmente em relação aos concorrentes na região, especialmente com sua expansão contínua em Vaca Muerta.

Destaques financeiros

  • Receita: US$ 4,6 bilhões, estável sequencialmente.
  • EBITDA ajustado: US$ 1,12 bilhão, uma queda de 10% em relação ao trimestre anterior.
  • Lucro líquido: US$ 58 milhões, comparado a um prejuízo de US$ 10 milhões no trimestre anterior.
  • Fluxo de caixa livre negativo: US$ 365 milhões.
  • Dívida líquida: US$ 8,8 bilhões, com índice de alavancagem de 1,9x.

Resultados vs. previsões

O LPA da YPF de US$ 0,13 ficou bem abaixo dos US$ 0,70 previstos, criando uma surpresa de -81,53%. Em contraste, a receita foi de US$ 4,6 bilhões, superando os US$ 4,35 bilhões esperados, resultando em uma surpresa positiva de 6,67%. Esta discrepância entre o desempenho do LPA e da receita sugere desafios operacionais ou relacionados a custos impactando a lucratividade.

Reação do mercado

Após a divulgação dos resultados, as ações da YPF caíram 4,11% nas negociações pré-mercado. O preço das ações foi afetado pelo LPA significativamente abaixo do esperado, apesar da receita acima das expectativas. As ações da YPF estão atualmente sendo negociadas a US$ 34,30, abaixo do fechamento anterior de US$ 35,77. Este movimento reflete preocupações dos investidores com a lucratividade, mesmo com tendências positivas de receita.

Perspectivas e orientações

A YPF mantém uma meta de 190.000 barris por dia para produção de petróleo de xisto até o final de 2025. A empresa também está avançando com seu projeto de GNL em parceria com a E&I e espera normalizar seu índice de alavancagem para 1,8x até o final do ano. Essas iniciativas destacam a mudança estratégica da YPF para se tornar uma empresa de petróleo não convencional pura.

Comentários da diretoria

O CEO Horacio Marin enfatizou a direção estratégica da empresa, afirmando: "Vamos ser uma empresa puramente não convencional no próximo ano". Ele também observou: "Nosso objetivo é tornar a YPF muito mais lucrativa e resiliente a preços baixos do petróleo". Esses comentários destacam o foco da empresa em inovação e gestão estratégica de ativos para aumentar a lucratividade.

Riscos e desafios

  • A volatilidade nos preços do petróleo Brent pode impactar os preços dos produtos refinados.
  • O LPA significativamente abaixo do esperado levanta preocupações sobre a eficiência operacional.
  • Altos níveis de dívida líquida representam um risco financeiro se as condições de mercado piorarem.
  • O desinvestimento contínuo de ativos convencionais pode afetar a estabilidade da receita no curto prazo.
  • Mudanças regulatórias na Argentina podem impactar a dinâmica do mercado.

Perguntas e respostas

Durante a teleconferência de resultados, os analistas se concentraram na aquisição dos ativos de xisto da Total Energy pela YPF e na estratégia por trás dos desinvestimentos contínuos de ativos convencionais. As perguntas também abordaram planos de refinanciamento para vencimentos de 2026 e estratégias inovadoras de preços nos postos de gasolina da YPF, refletindo o interesse dos investidores na saúde financeira de longo prazo e no posicionamento de mercado da empresa.

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