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BOGOTÁ (Reuters) - O Conselho Nacional Eleitoral da Colômbia multou nesta quinta-feira a campanha que levou o presidente Gustavo Petro ao poder em 2022 por financiamento irregular e violação dos limites de gastos, ao mesmo tempo em que pediu investigações sobre as pessoas que a dirigiram, incluindo o presidente do conglomerado de energia Ecopetrol.
O órgão impôs uma multa de 5,922 bilhões de pesos (US$1,56 milhão) e enviou cópias do processo à Procuradoria-Geral para investigar Ricardo Roa, que atuou como gerente de campanha e atualmente é o chefe da Ecopetrol, controlada majoritariamente pelo Estado colombiano.
O Conselho Nacional Eleitoral solicitou uma investigação sobre a suposta conduta em que Roa pode ter se envolvido "em relação ao financiamento de campanhas eleitorais com fontes proibidas, à violação dos tetos ou limites de gastos em campanhas eleitorais, à fraude processual e outras que possam ser determinadas".
Com seis votos a favor e três contra, a autoridade eleitoral também pediu para investigar o tesoureiro e o auditor da campanha, enquanto enviava uma cópia à Comissão de Acusações da Câmara dos Deputados, o juiz natural do presidente e onde historicamente os processos contra qualquer presidente não avançam.
A investigação do Conselho Nacional Eleitoral constatou que a campanha no primeiro e no segundo turnos excedeu os limites de financiamento em 5,3 bilhões de pesos e que não informou os gastos.
Roa, que no passado negou as alegações de irregularidades na campanha eleitoral que administrou, pode pegar até oito anos de prisão se for considerado culpado na investigação da promotoria, segundo os advogados.
(Luis Jaime Acosta)
