Economistas fazem ajuste para baixo em estimativa de inflação para este ano e o próximo no Focus
A Sinclair Broadcast Group, dona de 39 afiliadas da ABC, declarou que não exibirá o programa “Jimmy Kimmel Live!” quando a atração voltar ao ar nesta 3ª feira (23.set.2025). Porém, disse que as negociações com a emissora estão em andamento.
“A partir da noite de 3ª feira, a Sinclair interromperá o ‘Jimmy Kimmel Live!’ em nossas emissoras afiliadas da ‘ABC’ e o substituirá por programação jornalística. As discussões com a ‘ABC’ estão em andamento enquanto avaliamos o possível retorno do programa”, escreveu a empresa no X.
Na 2ª feira (22.set), a ABC, que pertence à Disney, anunciou o retorno do programa apresentado por Jimmy Kimmel, depois de uma reação negativa de personalidades e artistas, principalmente de Hollywood. A atração havia sido suspensa no dia 17 de setembro depois de o apresentador fazer comentários sobre o assassinato do ativista de direita Charlie Kirk.
No monólogo exibido no dia 15 de setembro, Kimmel ironizou a forma como apoiadores do movimento Maga (“Make America Great Again”, ou Torne a América grande de novo, na tradução livre para o português) exploraram politicamente a morte do fundador da organização Turning Point USA.
“Chegamos a novos patamares vergonhosos no fim de semana, com a turma do Maga tentando desesperadamente caracterizar o garoto que assassinou Charlie Kirk como algo diferente de um deles, e fazendo de tudo para ganhar pontos políticos com isso”, disse Kimmel em seu monólogo.
Segundo o site Deadline, a decisão da Sinclair deixa a ABC com a perspectiva de transmitir Kimmel sem uma fatia significativa da distribuição. A empresa controla 39 emissoras afiliadas à ABC em todo os Estados Unidos, incluindo uma das mais importantes: a WJLA-TV em Washington, D.C.
De acordo com o site, a Nexstar ainda não anunciou se exibirá Kimmel, mas está monitorando a situação. O grupo de emissoras possui 32 afiliadas da ABC. A Nexstar e a Sinclair, juntas, representam cerca de 1/4 do alcance da ABC nos lares norte-americanos.
Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), comemorou a suspensão de Kimmel, chamando a decisão de “vitória para a decência”.
Kimmel apresenta o talk-show desde 2003. A Disney tenta equilibrar a pressão regulatória, as críticas do campo conservador e os limites da liberdade de expressão. A empresa anunciou, no início de 2025, mudanças em seus programas de DEI (diversidade, equidade e inclusão).