WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos começarão a examinar viajantes em busca de coronavírus e aumentarão a produção de máscaras e kits de teste, enquanto o governo luta para tranquilizar os norte-americanos à medida que a doença se espalha, na semana seguinte a fortes quedas nas bolsas de valores globais.
No sábado, autoridades informaram a primeira morte de um norte-americano por coronavírus: um homem de 50 no Estado de Washington. Eles ainda não sabem como ele contraiu a doença. O Estado tem outros dois casos "supostos" em uma instituição de cuidados na qual mais de 50 residentes e funcionários podem apresentar sintomas.
Novos casos foram relatados na área de Chicago e de Rhode Island.
O governo Trump está se esforçando para responder ao vírus --de rápida disseminação e que se originou na China-- por meio de restrições de viagens e mensagens generalizadas sobre procedimentos de segurança, enquanto trabalha para evitar o pânico. Cerca de 70 casos foram relatados nos Estados Unidos.
Os mercados acionários caíram na semana passada, com um índice de ações globais sofrendo sua maior queda semanal desde a crise financeira de 2008, e mais de 5 trilhões de dólares apagados dos mercados de ações no mundo inteiro.
Neste domingo, o presidente Donald Trump disse que os viajantes de países com alto risco de coronavírus seriam rastreados antes do embarque e da chegada, sem especificar quais países.
O vice-presidente Mike Pence disse que o governo contratou a 3M Co (NYSE:MMM) para produzir 35 milhões de máscaras respiratórias extras por mês. Ele pediu aos norte-americanos que não comprassem as máscaras, que, segundo ele, eram necessárias apenas pelos profissionais de saúde. A Honeywell International Inc (NYSE:HON). é a outra grande produtora de máscaras dos EUA.
Ele também disse à Fox News que os ensaios clínicos de uma vacina contra o coronavírus começariam em seis semanas, mas que a vacina provavelmente não estará disponível nesta temporada.
(Por Andrea Shalal)