Médicos palestinos dizem que 22 pessoas morreram em Gaza enquanto Israel luta em duas frentes

Publicado 24.09.2024, 10:19
© Reuters. Danos em escola de Nuseirat, na região central de Gazan 23/9/2024   REUTERS/Ramadan Abed

Por Nidal al-Mughrabi

CAIRO (Reuters) - Ataques militares israelenses na Faixa de Gaza mataram pelo menos 22 palestinos na terça-feira, segundo médicos, enquanto as forças israelenses lutavam contra combatentes liderados pelo Hamas em Rafah, perto da fronteira com o Egito.

A violência em Gaza ocorre no momento em que se intensificaram os combates entre Israel e as forças do Hezbollah, apoiadas pelo Irã, na fronteira de Israel com o Líbano - um conflito paralelo que tem alimentado temores de uma guerra total no Oriente Médio.

Os tanques israelenses avançaram nas áreas norte e oeste de Rafah, lutando contra combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica, de acordo com moradores e declarações publicadas pelos dois grupos militantes palestinos. Os moradores disseram que o Exército israelense explodiu várias casas nas áreas leste e central da cidade.

Os braços armados do Hamas e da Jihad Islâmica disseram que os combatentes atacaram as forças invasoras com foguetes antitanque, bombas plantadas detonadas e tiros de morteiro.

Autoridades de saúde palestinas disseram que as 22 pessoas foram mortas em vários ataques aéreos israelenses no centro e no sul da Faixa de Gaza. Em um dos ataques, seis palestinos foram mortos, incluindo três mulheres, em uma casa em Nuseirat, um dos oito campos de refugiados históricos do território.

Não houve comentários por parte dos militares israelenses.

A maioria dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza foi deslocada em quase um ano de guerra, e os ataques aéreos e de artilharia israelenses reduziram grande parte do enclave palestino a escombros. Mais de 41.400 palestinos foram mortos no ataque israelense, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

© Reuters. Danos em escola de Nuseirat, na região central de Gaza
 23/9/2024   REUTERS/Ramadan Abed

A guerra, a mais mortífera do conflito israelense-palestino que já dura décadas, foi desencadeada em 7 de outubro, quando militantes do Hamas atacaram Israel, matando 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns, de acordo com os registros israelenses.

Em Washington, o presidente dos EUA, Joe Biden, estava determinado a conseguir um cessar-fogo em Gaza e um acordo de reféns com o Hamas, ao mesmo tempo em que busca diminuir as tensões na fronteira de Israel com o Líbano, disse o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, nesta terça-feira.

"Ele absolutamente não desistiu", declarou Sullivan em uma entrevista à MSNBC, horas antes de Biden discursar na Assembleia Geral da ONU pela última vez como presidente.

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