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Raiffeisen enfrenta pressão dos EUA sobre negociações russas

Publicado 05.07.2024, 08:17
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O Raiffeisen Bank International AG, com sede em Viena, está sob intenso escrutínio de autoridades dos EUA por seu envolvimento com a Rússia, particularmente após um acordo descartado ligado a um oligarca russo. No início de maio, os EUA emitiram um aviso severo a Raiffeisen, ameaçando restringir seu acesso a dólares americanos - uma medida que poderia impactar significativamente as operações do banco.

A transação abortada envolveu a tentativa de Raiffeisen de adquirir uma participação na construtora austríaca Strabag. O Tesouro dos EUA indicou que o acordo estava ligado a Oleg Deripaska, um empresário russo sob sanções dos EUA. Apesar da retirada de Raiffeisen do acordo, as preocupações com seus laços russos persistem.

Como o maior banco ocidental da Rússia, o Raiffeisen tem sido um ponto focal na estratégia dos EUA para reforçar as sanções e isolar a Rússia economicamente, após a invasão da Ucrânia há mais de dois anos. A pressão para se desvincular da Rússia não vem apenas dos EUA, mas também do Banco Central Europeu (BCE), que tem pressionado por uma ação rápida.

Os supervisores europeus do Raiffeisen estão exigindo um esboço claro das medidas que o banco tomará para reduzir sua exposição à Rússia. O BCE, que ainda não comentou o assunto, está preocupado com a transparência das operações russas do banco.

O banco, que tem uma presença significativa na Europa Oriental e na Rússia, viu seus lucros com a Rússia aumentarem desde o início do conflito, devido ao aumento das taxas sobre pagamentos internacionais. No entanto, a ameaça de sanções dos EUA se aproxima, já que o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Tesouro investiga as atividades do banco na Rússia desde o início de 2023.

Em resposta à escalada da situação, os reguladores europeus têm considerado vários cenários, incluindo uma possível separação da Raiffeisen, caso ela enfrente uma crise desencadeada por penalidades dos EUA. Discussões sobre um plano de contingência foram realizadas, mas nenhuma medida concreta foi tomada, em parte devido a preocupações com a possibilidade de causar pânico.

A Raiffeisen afirma que vem reduzindo sua exposição à Rússia e não vê seu acesso ao sistema financeiro dos EUA como estando em risco. O banco tem aproximadamente € 14 bilhões em depósitos na Rússia e tem trabalhado para reduzir esse número.

A situação ressalta a complexa interação entre instituições financeiras, interesses nacionais e sanções internacionais. Embora Raiffeisen tenha expressado sua intenção de sair da Rússia, não forneceu um cronograma para fazê-lo. As ações anteriores do banco sugerem que ele tem buscado maneiras de sacar seu capital, que inclui cerca de € 5 bilhões presos no país.

A situação atual continua a ser um teste do poder regulatório internacional e da capacidade das instituições financeiras de navegar no cenário geopolítico moldado por sanções e interesses econômicos.

InvestingPro Insights

À luz dos desafios enfrentados pelo Raiffeisen Bank International AG (RBIV), os investidores estão monitorando de perto sua saúde financeira e desempenho no mercado. De acordo com dados recentes do InvestingPro, a capitalização de mercado do banco é de US$ 6,16 bilhões, refletindo o tamanho e a escala da instituição no setor financeiro. Notavelmente, o RBIV está sendo negociado a uma baixa relação preço/lucro (P/L) de 2,49, que é ajustada para 1,96 quando se olha para os últimos doze meses a partir do 1º trimestre de 2024. Isso pode sugerir que as ações do banco estão potencialmente subvalorizadas em relação aos seus lucros, um ponto de interesse para investidores em valor.

A relação preço/valor contábil do RBIV nos últimos doze meses que antecederam o 1º trimestre de 2024 é de 0,3, reforçando a perspectiva de que suas ações podem estar sendo negociadas com desconto em comparação com o valor intrínseco de seus ativos. Além disso, o banco oferece um rendimento de dividendos significativo de 7,2%, uma característica atraente para investidores focados em renda, especialmente considerando o crescimento de dividendos de 56,25% no mesmo período.

As dicas do InvestingPro destacam que, embora se espere que o RBIV permaneça lucrativo este ano, ele está lutando com margens de lucro bruto fracas e uma queda antecipada no lucro líquido. No contexto do artigo, esses indicadores financeiros e análises de especialistas do InvestingPro fornecem uma visão diferenciada do desempenho do banco em meio às tensões geopolíticas e pressões regulatórias. Para os leitores que buscam se aprofundar nas perspectivas financeiras do RBIV, existem 6 dicas adicionais do InvestingPro disponíveis em: https://www.investing.com/pro/RBIV.

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A Reuters contribuiu para este artigo.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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