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LONDRES (Reuters) - O rei Charles foi vaiado por um manifestante nesta segunda-feira por causa dos laços de seu irmão, o príncipe Andrew, com o falecido criminoso sexual Jeffrey Epstein, enquanto cumprimentava os fãs da realeza durante visita a uma catedral no Reino Unido.
"Há quanto tempo você sabe sobre Andrew e Epstein?", gritava o homem enquanto o monarca passeava do lado de fora da Catedral de Lichfield, no noroeste da Inglaterra, perto de Birmingham.
Apesar do anúncio de Andrew, de 65 anos, de que vai deixar de usar o título de duque de York após anos de escrutínio sobre seu comportamento e suas conexões com Epstein, as perguntas sobre o príncipe -- e o que a realeza sabia dos acontecimentos -- se intensificaram desde então.
O livro de memórias póstumo de Virginia Giuffre, que acusou o príncipe de abusar sexualmente dela quando era adolescente, provocou uma nova onda de reações sobre o assunto neste mês.
Andrew nega o relato de Giuffre. Em 2022, ele fez um pagamento de valor não revelado para encerrar uma ação judicial movida nos EUA por Giuffre, que tirou a própria vida em abril.
A polícia britânica investiga informações veiculadas em reportagem de que Andrew teria pedido a um de seus policiais que desenterrasse informações para desacreditar Giuffre em 2011.
O manifestante do lado de fora da catedral também pôde ser ouvido dizendo: "Você pediu à polícia para encobrir o Andrew? ... Os MPs (membros do Parlamento) deveriam ter permissão para debater a realeza na Câmara dos Comuns?".
O monarca não deu atenção ao manifestante e continuou a interagir com outros membros do público.
(Reportagem de Muvija M)
