Por Christina Amann e Ilona Wissenbach
BERLIM (Reuters) - Um tiroteio em uma fábrica da Mercedes-Benz (ETR:MBGn) na cidade de Sindelfingen, no sudoeste da Alemanha, deixou dois mortos nesta quinta-feira, aumentando a pressão sobre Berlim para endurecer as já rígidas leis de armas do país.
A polícia prendeu o suspeito, um homem de 53 anos, que abriu fogo contra as vítimas antes de ser detido pelos seguranças e entregue às autoridades, disseram a polícia e a procuradoria local em um comunicado.
As vítimas, ambas com 44 anos, morreram devido aos ferimentos, disseram.
A produção foi suspensa até o final da semana, disse um porta-voz da Mercedes-Benz.
"Para além disso, as operações na fábrica continuam dentro do cronograma", disse o porta-voz na cidade onde o carro-chefe da empresa, o sedã de luxo S-Class, é produzido.
O atirador e as duas vítimas pertenciam a um prestador de serviços externo, disse a Mercedes, sem fornecer mais detalhes sobre suas funções.
O incidente foi o mais recente de uma série de tiroteios em massa na Alemanha nos últimos anos, muitos dos quais relacionados ao extremismo. Os investigadores ainda não estabeleceram o motivo do tiroteio desta quinta-feira.
O governo alemão prometeu endurecer ainda mais suas leis sobre armas depois que um atirador abriu fogo contra pessoas reunidas em um salão das Testemunhas de Jeová em Hamburgo em março, matando seis.
"Estamos profundamente chocados e tristes com a trágica notícia", disse a Mercedes em comunicado, acrescentando que não há mais perigo para a população local ou para os trabalhadores da fábrica.
A unidade, que emprega 35 mil pessoas, foi evacuada após o tiroteio, que ocorreu depois que o suspeito entrou no local às 7h45 no horário local, disseram a polícia e o promotor de Stuttgart.
(Por Christina Amann, Rachel More, Ilona Wissenbach e Miranda Murray)