Weg reporta lucro líquido de R$ 1,59 bilhão no 2º trimestre, alta de 10,4% na comparação anual
BRUXELAS (Reuters) - A União Europeia pressionará a China nesta quarta-feira a usar sua influência como principal compradora de petróleo do Irã para pressionar Teerã a fazer um acordo sobre seu programa nuclear e diminuir a escalada do conflito no Oriente Médio.
Na esteira dos ataques aéreos israelenses e dos EUA ao Irã no mês passado, a União Europeia está buscando um acordo no qual Teerã concordaria com restrições duradouras ao seu programa nuclear em troca da suspensão das sanções internacionais e dos EUA.
A UE participou das negociações do acordo nuclear de 2015 com o Irã, que Washington abandonou em 2018, e que eles esperam retomar. O Irã sempre afirmou que seu programa nuclear é pacífico e nega a busca por armas.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se reunirá com a chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, e com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, na quarta, na etapa de Bruxelas de uma viagem que também inclui Berlim e Paris.
Uma autoridade de alto escalão da UE disse que parte das discussões entre Kallas e Wang trataria do Oriente Médio. A China tem um "relacionamento único" com o Irã, que deve ser usado para instar o Irã a não buscar armas nucleares e a diminuir a escalada do conflito, afirmou a autoridade.
(Reportagem de Philip Blenkinsop)