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Investing.com — A usina nuclear de Zaporizhzhia na Ucrânia, atualmente sob controle russo, poderia estar operacional dentro de meses após um cessar-fogo, segundo o chefe da agência de vigilância atômica da ONU. No entanto, pode levar mais de um ano para reiniciar todos os seis reatores. A usina, que é a maior central nuclear da Europa, foi tomada pelas forças russas uma semana após a invasão da Ucrânia. Antes da guerra, Zaporizhzhia fornecia 20% da energia da Ucrânia.
Os reatores da usina estão atualmente desligados devido ao conflito em andamento, o que representa risco de um acidente potencialmente catastrófico. Tanto a Rússia quanto a Ucrânia acusaram-se mutuamente de realizar ataques, incluindo bombardeios e ataques de drones, que resultaram na queda de linhas de energia essenciais, danos a um veículo da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e um incêndio em uma torre de resfriamento.
O chefe da AIEA, Rafael Grossi, afirmou que a agência está aguardando confirmação de que os combates ativos cessaram na área antes de prosseguir. Ele acrescentou que uma mudança para um modo de não-guerra sinalizaria um progresso tangível.
O presidente dos EUA, Donald Trump, está defendendo o fim da guerra e uma rápida reconciliação com Moscou, uma medida que levantou preocupações em Kiev e países europeus. A AIEA, embora não esteja envolvida nessas discussões, deve colaborar com qualquer país que controle a usina.
Um comunicado dos EUA mencionou que Trump sugeriu, em uma ligação com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy na semana passada, que os EUA poderiam ajudar a administrar e potencialmente possuir as usinas nucleares da Ucrânia. Embora Zelenskiy tenha negado discutir sobre propriedade, ele confirmou que Zaporizhzhia foi um tópico de conversa. Ele expressou que Kiev estaria aberta a discutir o envolvimento dos EUA na modernização da usina se ela fosse devolvida à Ucrânia. No entanto, a Rússia declarou que qualquer transferência para a Ucrânia ou outro país é "impossível".
A AIEA mantém uma pequena equipe estacionada em Zaporizhzhia e seu relatório recente destacou que a situação de segurança na usina permanece incerta. Tropas russas armadas restringiram o acesso a partes da instalação. Grossi, no entanto, reconheceu que a usina está sendo gerenciada profissionalmente pela Rússia.
Grossi também afirmou que, apesar da guerra dificultar trabalhos abrangentes de manutenção, um reinício gradual da usina, um reator de cada vez, deve ser viável. Ele estimou que poderia levar mais de um ano, possivelmente mais, para que toda a usina nuclear de Zaporizhzhia esteja totalmente operacional, uma tarefa que descreveu como "difícil, mas não impossível".
O fornecimento de água de resfriamento da usina tem sido uma preocupação desde que sua fonte primária, o reservatório de Kakhovka nas proximidades, foi esgotado após a destruição de sua barragem em 2023. Isso levou à escavação de poços em Zaporizhzhia. Grossi sugeriu que soluções mais ambiciosas para obter água de locais mais distantes poderiam ser consideradas se um cessar-fogo for estabelecido, potencialmente facilitando a operação de todos os reatores.
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