- O S&P 500 atingiu novas máximas de 2023, em meio ao otimismo com o teto da dívida nos EUA.
- Utilizei o filtro de ações do InvestingPro para buscar ações subvalorizadas com as quais os analistas ainda estão otimistas e que têm potencial de valorização de pelo menos 30% em relação ao preço justo.
- A seguir estão as 20 ações mais promissoras do S&P 500 que podem gerar bons retornos nos próximos meses, com base nos modelos do InvestingPro.
As ações dos EUA tiveram um forte desempenho nesta semana, com o S&P 500 e o Nasdaq atingindo novas máximas em 2023, em meio ao crescente otimismo com um acordo sobre o aumento do limite da dívida do país a tempo de evitar um default catastrófico.
O presidente da Câmara, Kevin McCarthy, está otimista de que os parlamentares americanos conseguirão fechar um acordo, a fim de elevar o teto da dívida federal de US$ 31,4 trilhões, com perspectiva de realização da primeira votação na semana que vem.
Com isso, os investidores continuarão de olho nas negociações sobre o limite de endividamento da maior economia do mundo, em busca de sinais de que democratas e republicanos estejam se aproximando de um consenso, principalmente após o presidente Biden ter encurtado uma viagem à Ásia para retomar as negociações em Washington no domingo.
Embora o cenário esteja começando a ficar mais promissor no que tange às negociações, é preciso ressaltar que ainda há muito trabalho a ser feito, bem como espaço para reviravoltas nessa saga, antes que o Tesouro americano fique sem dinheiro, o que poderá ocorrer já em 1º de junho e desencadear um inédito default da dívida dos EUA.
O persistente drama envolvendo o teto da dívida conseguiu desviar a atenção dos investidores em relação à incerteza cada vez maior com o posicionamento do Federal Reserve para as taxas de juros.
Embora dados recentes tenham indicado certa desaceleração na economia norte-americana, não parece haver uma tendência de queda suficiente para fazer o Fed interromper seu ciclo de aperto. O mercado já chegou inclusive a precificar uma chance de 40% de um aumento de 25 pontos-base em junho, contra menos de 10% na semana passada.
Fonte: Investing.com
Estas ações do S&P 500 têm grande potencial de alta, segundo o InvestingPro
Utilizei o filtro de ações do InvestingPro para identificar ações subvalorizadas com as quais os analistas de Wall Street ainda estão otimistas e que têm potencial de valorização de pelo menos 30% em relação ao preço justo.
Por fim, filtrei os nomes considerando um potencial de alta até o preço justo do InvestingPro igual ou superior a 25%. A estimativa de preço justo é determinada de acordo com vários modelos de valuation, como as relações de preço/lucro, preço/vendas e preço/valor patrimonial.
Em seguida, busquei empresas que também apresentam um potencial de valorização igual ou superior a 25%, com base no preço-alvo médio definido pelos analistas.
E aquelas empresas com uma capitalização de mercado de US$ 20 bilhões ou mais entraram na minha lista de favoritos.
Depois de aplicados os critérios, ficamos com um total de 24 empresas. Cada uma delas recebeu uma recomendação de forte compra e oferece um considerável potencial de valorização, de acordo com seu preço justo fornecido pelo InvestingPro.
Entre as ações do S&P 500, apresento abaixo as 20 principais que têm tudo para subir nos próximos 12 meses, considerando as recomendações dos analistas e o preço justo do InvestingPro:
- Baidu (NASDAQ:BIDU): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +60.6%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +43.4%
- Alibaba (NYSE:BABA): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +60.1%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +63.9%
- JD.com (NASDAQ:JD): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +55.5%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +65.5%
- CVS Health (NYSE:CVS): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +49.8%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +37.8%
- Cigna (NYSE:CI): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +49.7%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +25.4%
- Sociedad Quimica y Minera de Chile (NYSE:SQM): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +49.1%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +28.5%
- PDD Holdings (NASDAQ:PDD): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +46.8%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +66.6%
- Truist Financial (NYSE:TFC): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +46.7%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +35.7%
- Centene (NYSE:CNC): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +42.9%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +26.3%
- Fidelity National (NYSE:FIS): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +42.0%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +26.2%
- Charles Schwab (NYSE:SCHW): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +41.5%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +29.0%
- PayPal (NASDAQ:PYPL): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +40.4%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +51.8%
- Marathon Petroleum (NYSE:MPC): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +39.1%
Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +32.9%
- BioNTech (NASDAQ:BNTX): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +37.0%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +61.2%
- Bank of New York Mellon (NYSE:BK): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +37.0%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +31.5%
- U.S. Bancorp (NYSE:USB): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +35.7%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +42.7%
- Charter Communications (NASDAQ:CHTR): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +35.6%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +27.3%
- United Rentals (NYSE:URI): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +34.3%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +30.6%
- Warner Bros. Discovery (NASDAQ:WBD): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +29.0%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +57.3%
- Li Auto (NASDAQ:LI): Potencial de alta até o preço justo do InvestingPro: +28.9%
- Potencial de alta em relação ao preço-alvo dos analistas: +30.8%
Fonte: InvestingPro
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*Próxima semana: Índice de preços PCE, PIB e balanço da Nvidia
Os investidores devem se preparar para mais volatilidade na semana que vem, que tem uma agenda cheia de eventos capazes de movimentar os mercados.
No calendário econômico, o mais importante será o índice de despesas com consumo pessoal (PCE), indicador de inflação favorito do Federal Reserve. Além disso, teremos dados importantes sobre o PIB dos EUA no primeiro trimestre, que dará mais indicações sobre se o país está ou não se encaminhando para uma recessão.
Já no calendário de balanços, os destaques são: Best Buy (NYSE:BBY), Lowe’s Companies (NYSE:LOW), Costco (NASDAQ:COST), Dollar Tree (NASDAQ:DLTR), Kohl’s (NYSE:KSS), Burlington Stores (NYSE:BURL), Dick’s Sporting Goods (NYSE:DKS), Ulta Beauty, Inc. (NASDAQ:ULTA) e AutoZone (NYSE:AZO).
E pode haver mais turbulências entre as grandes empresas de tecnologia, já que a NVIDIA Corporation (NASDAQ:NVDA), queridinha do mercado, também divulgará seu balanço na próxima semana. As ações da gigante de tecnologia sediada em Santa Clara, Califórnia, que mais que dobraram de valor desde o início do ano, estão bastante sobrevalorizadas antes do relatório, com um potencial de desvalorização de mais de 36%, de acordo com a InvestingPro.
Fonte: InvestingPro
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Aviso: No momento da redação, o autor tinha posições compradas no S&P 500 e no Nasdaq 100 através do SPDR S&P 500 ETF (SPY) e no Invesco QQQ Trust ETF (QQQ). O analista também tem uma posição comprada no fundo Technology Select Sector SPDR . Ele regularmente rebalanceia a carteira de ações individuais e ETFs com base na avaliação contínua do risco do ambiente macroeconômico e das finanças das empresas. As visões discutidas neste artigo correspondem exclusivamente à opinião do autor e não devem ser consideradas como uma recomendação de investimento.