Apesar de pressão nas margens, esta ação da B3 escolhida por IA bate o CDI em 2025
- A fraqueza do dólar e a incerteza gerada pelas tarifas seguem sustentando o forte movimento de alta nos metais brancos.
- O paládio lidera o rali, mas o suporte na linha de tendência próximo de US$ 1.280 continua sendo um nível técnico crucial.
- A prata mira o rompimento da faixa dos US$ 40, enquanto a platina se estabiliza após testar o suporte na região de US$ 1.450.
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O mercado de metais brancos segue em tendência de alta bem definida. Esse movimento teve início por volta do começo de abril, após o anúncio do “Dia da Libertação” por Donald Trump, um pacote abrangente de tarifas direcionadas a diversas economias globais.
Um dos principais vetores por trás da demanda por metais é a desvalorização do dólar, que tradicionalmente favorece as commodities. Esse efeito também está presente neste caso.
Embora alguns acordos comerciais recentes tenham sido firmados, com países como China, Japão e Filipinas, os investidores continuam cautelosos diante da imprevisibilidade da política externa dos EUA. Esse fator segue pressionando a confiança na moeda americana.
A seguir, analisamos as oportunidades que essa tendência de alta pode oferecer sob a ótica da análise técnica.
Paládio ganha tração com avanço da demanda
A forte demanda registrada na primeira quinzena de julho deu novo impulso às cotações do paládio, que romperam a barreira dos US$ 1.300 por onça. O movimento atual segue uma linha de tendência inclinada e acentuadamente ascendente. Caso essa linha seja rompida, pode haver uma correção de curto prazo.
Nesse cenário, o primeiro nível de suporte a ser monitorado fica em torno de US$ 1.280. Se o recuo se aprofundar, o próximo ponto de atenção está próximo de US$ 1.200, onde a linha de tendência encontra uma zona de suporte relevante.
Mesmo que ocorra uma correção pontual, o viés principal segue altista. O próximo alvo provável para os compradores está na resistência de número redondo em US$ 1.400.
Prata se aproxima de nível decisivo de rompimento
Após uma realização no meio do mês, o mercado de prata voltou a subir e se aproxima da faixa dos US$ 40 por onça. Um rompimento acima desse patamar está no radar dos compradores e pode reabrir espaço para projeções em direção à máxima histórica próxima de US$ 50.
Com a demanda robusta superando a oferta, e projeções de crescimento do consumo nos próximos anos, esse cenário é considerado plausível.
Para quem busca entrar na tendência com melhor relação risco-retorno, vale acompanhar a zona de suporte entre US$ 37,70 e US$ 37,50 por onça. Essa região também é sustentada pela linha de tendência de alta. Caso esse suporte ceda, a correção pode se aprofundar.
Platina defende suporte técnico relevante
Entre os metais analisados, o mercado de platina foi o que sofreu a correção mais intensa, recuando até testar a região de suporte em torno de US$ 1.450. No curto prazo, esse nível tende a se manter. Já se observam os primeiros sinais de retomada da compra e, caso os compradores ganhem força, o ativo pode voltar à trajetória de valorização. O primeiro alvo técnico seria a região de US$ 1.475, onde há confluência com uma linha de resistência.
Se, por outro lado, a pressão vendedora se intensificar, o movimento de queda pode continuar, com novo suporte relevante próximo ao nível psicológico de US$ 1.400.
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