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4 Fatores Podem Fazer o Cobre Disparar nos Próximos Anos

Publicado 31.10.2021, 11:21
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Este artigo foi escrito exclusivamente para o Investing.com

  • Máxima recorde em maio
  • Teste da região abaixo de US$4 por libra-peso
  • Disparada em direção à máxima e reversão
  • Quatro razões explicam por que o cobre pode subir muito mais
  • CPER: um fundo que fornece exposição ao cobre

O “doutor” cobre é muito mais do que um metal não ferroso negociado no mercado futuro da Bolsa Mercantil de Chicago (CME) e no mercado a termo da Bolsa de Metais de Londres (LME). Os preços do cobre tradicionalmente sobem durante períodos de expansão econômica e caem em contrações, por isso ganhou a fama de ser “Ph.D. em Economia”, justamente por conseguir aferir com precisão a saúde e o bem-estar da economia global.

Mas, em 2021, o cobre acabou assumindo outra função. À medida que seu preço seguia em direção à máxima recorde em maio, o Goldman Sachs (NYSE:GS) o chamou de “novo petróleo”, afirmando que a descarbonização era impossível sem esse metal comum. O cobre é agora uma commodity essencial para a evolução da revolução verde e o enfrentamento da mudança climática.

LEIA MAIS: “Inflação verde” deve afetar mercado global no pós-pandemia, diz Campos Neto

O fundo United States Copper Index Fund, LP (NYSE:CPER) rastreia os preços do metal vermelho não ferroso.

Máxima recorde em maio

O contrato futuro do cobre na divisão Comex da CME perdeu o patamar de US$2,0595 no auge da aversão ao risco gerada pela disseminação da Covid-19. O preço saiu da máxima de quatro anos até a máxima recorde nos quatorze meses seguintes.

Cobre trimestral

Fonte: CQG

Como mostra o gráfico trimestral, o cobre subiu de US$4,8985 por libra-peso em maio de 2021, ultrapassando o pico de US$4,6495 de 2011.

Teste da região abaixo de US$4 por libra-peso

Não importa seu nível de agressividade, os bull markets raramente se movimentam em linha reta, mas a valorização do cobre foi muito impressionante. À medida que o cobre subia, os analistas do Goldman Sachs passaram a chamar o metal vermelho de “novo petróleo”, citando sua demanda crescente, enquanto o mundo enfrenta a mudança climática com energia alternativas. O Goldman prevê que seu preço alcançará US$15,000 por tonelada até 2025, o que faria com que o contrato futuro na COMEX atingisse US$6,80 por libra-peso.

Após alcançar cerca de US$4,90 por libra-peso, o mercado do cobre sentiu a força da gravidade e recuou. Cobre semanal

Fonte: CQG

O gráfico mostra o declínio que fez o contrato futuro tocar a mínima de US$3,9615 em 19 de agosto, o que foi uma oportunidade única, já que o cobre nunca mais voltaria para testar aquela mínima.

Disparada em direção à máxima e reversão

Desde a mínima de meados de agosto, o cobre futuro registrou uma série de máximas descendentes, em uma consolidação abaixo do nível de US$4,4715.

Cobre diário

Fonte: CQG

O gráfico diário mostra que o cobre se consolidou em uma faixa de preços abaixo de US$4,48 e acima de US$4 desde o fim de agosto e meados de outubro. O preço explodiu em 13 de outubro e atingiu a máxima de US$4,8230 em 18 de outubro, antes de recuar e ser negociado um pouco abaixo de US$4,40 em 27 de outubro. O cobre registrou mínimas ascendentes desde agosto, mas a última tentativa de testar a máxima de maio falhou em uma máxima mais baixa, sinal de continuidade da consolidação.

Quatro razões exlicam por que o cobre pode subir muito mais

Ao preço de US$4,40 por libra-peso, o cenário de longo prazo para o cobre continua altista. Quatro razões me levam a concordar com o Goldman Sachs e outros analistas que projetam máximas mais altas no cobre nos próximos meses e anos.

  • Inflação: ela deteriora o poder de compra do dinheiro, o que favorece o cobre e todas as matérias-primas. Os últimos índices de preços aos consumidores ao redor do mundo mostram a tendência de alta da inflação. Embora o banco central americano e economistas continuem citando fatores “transitórios” para a condição da economia, o estímulo e os juros historicamente baixos não param de alimentar a pressão inflacionária. Na semana passada, o fundador e CEO da Square (NYSE:SQ) (SA:S2QU34), Jack Dorsey, disse que a hiperinflação está chegando: “ela acontecerá em breve nos EUA e no mundo”.
  • Uma agenda verde: O Goldman chama o cobre de “novo petróleo”. São necessárias quantidades crescentes de cobre para veículos elétricos, turbinas eólicas e outros produtos alternativos de energia. O lado da demanda da equação fundamental do cobre deve avançar em ritmo acelerado nos próximos anos, à medida que o mundo enfrenta a mudança climática e se distancia dos combustíveis fósseis.
  • Infraestrutura: A China e a Índia continuam tendo uma necessidade sem fim de infraestrutura. Os EUA estão se preparando para reconstruir pontes, túneis, aeroportos, escolas e edifícios governamentais. Como material de construção essencial, a demanda do cobre não para de crescer.
  • Desafios na cadeia de fornecimento: São necessários de oito a dez anos para que uma nova produção de cobre entre em operação. Os produtores estão vasculhando o planeta em busca de novos depósitos. Muitos estão em áreas desafiadoras, como a República Democrática do Congo. A alta demanda deve causar déficits nos próximos anos, já que a oferta não consegue seguir seu vertiginoso ritmo de crescimento.

Correções de bull markets podem ser brutais. O cobre caiu mais de 19% desde a máxima recorde de maio. Ao nível de US$4,40 em 27 de outubro, o cobre era negociado um pouco abaixo do ponto intermediário da faixa de preços desde maio.

Ao mesmo tempo, a China, maior consumidora mundial de cobre, tentou conter o rali do cobre e de outros metais comuns. Desde julho, o governo chinês vem vendendo 570.000 toneladas métricas de cobre, alumínio e zinco em quatro leilões separados.

Embora as vendas tenham colocado um teto temporário nos preços, o alumínio e o zinco a termo subiram até novas máximas, e o cobre disparou em outubro após o quarto leilão no início do mês. As vendas estratégicas da China contiveram os ralis, mas não conseguiram fazer com que os preços caíssem mais. Além disso, o maior consumidor mundial precisará comprar metais nos próximos anos para projetos de construção e para substituir seus estoques.

À medida que o planeta abraça a energia alternativa, cria uma tempestade de alta quase perfeita para o mercado de cobre.

CPER: um fundo que fornece exposição ao cobre

A rota mais direta para uma posição de risco no cobre é através do mercado a termo na Bolsa de Metais de Londres, além do mercado futuro na CME. Mas quem deseja ter exposição aos movimentos do cobre, sem se aventurar na volátil arena dos mercados futuros ou a termo, o fundo United States Copper Index Fund, LP (CPER) é uma excelente alternativa.

Ao nível de US$26,82 por cota, o CPER tinha um patrimônio de US$246,96 milhões sob gestão. O ETF negocia em média 309.000 cotas por dia e cobra uma taxa de administração de 0,80%.

O cobre subiu de US$2,0595 em março de 2020 até a máxima de US$4,8985 por libra-peso em maio de 2021, uma alta de 137,8%. CPER diário

Fonte: Barchart

No mesmo período, o CPER subiu de US$12,87 para US$29,60, ou 130%, realizando um excelente trabalho em rastrear a ação dos preços do metal vermelho.

O cobre pode retestar o nível de US$4,40. Embora o metal tenha registrado uma máxima mais baixa, vem formando mínimas ascendentes, um sinal de interesse altista. Comprar cobre durante correções de preço pode ser uma ótima estratégia para os próximos anos.

Últimos comentários

Boa análise Andy 👌🏻
urânio e cobre!
minha aposta para 10 anos
Muito boa matéria!
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