99% de risco de crash
Lembra que ontem conversamos no M5M sobre o problema do João e as finanças comportamentais?
Paul Ferrell, um estudioso de economia comportamental ex-Morgan Stanley, escreveu em sua coluna no Marketwatch.com que vê 99,9% de risco de um crash dos mercados em 2014.
Infelizmente, esse Ferrell não é o Ferrell humorista.
Mas também não chega a ser um matemático do gabarito do Oswald de Souza.
A propósito, quanto será que o Oswald dá de probabilidade de rebaixamento para o rating brasileiro?
Infelizmente, o Brasil não é o Fluminense - calma, tricolores, é só uma brincadeira.
Para piorar, por muitos ele ainda é confundido com a Argentina (que acaba de sofrer o seu rebaixamento).
Quem está com Ferrell?
Vejamos o que alguns outros figurões que falaram recentemente a respeito deste momento de mercado:
Ben Bernanke, ex-presidente do Fed: “bolha insustentável”.
Bill Gross, homem forte da Pimco, maior gestora de títulos do mundo: “o novo boom do crédito”.
Jeffrey Gundlach, gestor de US$ 9,3 bilhões: “kaboom à frente”.
Robert Shiller, Nobel adorador de bolhas: “a exuberância irracional está de volta”.
Nouriel Roubini, pessimista de carteirinha: “Prepare-se para a Tempestade Perfeita”.
O nosso percentual de crash
Obviamente, a leitura acima privilegia o mercado acionário norte-americano. Por lá, os índices de ações estão nas máximas históricas mesmo com a recuperação econômica engatinhando e na iminência de uma intensificação do processo de retirada dos estímulos.
É um retrato um pouco diferente do que vemos por aqui: de ações caindo pacas, mas de “estímulos” também próximos de esgotamento.
Temos algumas ações baratas. Veja setores de auto-peças, incorporadoras, siderúrgicas e mineradoras em geral.
Mas não pense que estaríamos blindados a um crash por lá. Somos uma economia de moeda frágil, com elevada exposição à volatilidade do mercado de commodities, e com uma Bolsa fortemente dependente do fluxo de capital estrangeiro.
Sofremos na bonança deles, não será no colapso de outrem que encontramos a nossa pujança.
É isso, perdemos o bonde.
O bonde do Putin
Depois que apanhamos na expectativa pelo referendo do final de semana, reagimos bem ao seu resultado (esperado) e à negativa de EUA e União Europeia em reconhecer o pleito (esperado).
Isso posto, as atenções e voltaram às prováveis sanções à Rússia...
E a primeira veio nesta terça-feira, com a a suspensão do país do G8.
Mas um primeiro passo (para frente) foi dado. Putin revelou o seu lado mocinho (ele tem um?) e jogou panos quentes nas expectativas de intensificação do conflito com a Ucrânia.
A alta de hoje vai para a conta do nosso simpático amigo.
O próximo passo?
A resposta russa às sanções.
Um, Dois, Três, um passinho pra frente Maria;
Um, Dois, Três, _______________ .
03:54- Bolha de crédito ou bolha imobiliária?
Que tal uma intersecção das duas?
O segundo calote corporativo da China moderna é de uma incorporadora imobiliária. E cresce o temor de calote em cascata.
Para ajudar, os dados do setor imobiliário local não são nada animadores. O preço das residências por lá cai 5% no primeiro bimestre deste ano, após anos de escalada.
Por aqui, episódio recente de calote corporativo é o que não falta. Vide Lupatech, vide OGX. Mas por enquanto o preço dos imóveis continua segurando bem.
Até quando?
Aviso importante: esta semana a série das Ações Para Ficar Milionário completa 1 ano, oferecendo um presentão: quem assinar, além do preço promocional, ainda recebe o livro da Empiricus “Você pode ser um milionário na Bolsa - investir em ações não é coisa de expert”.
Quem já assina a série de Ações Milionárias ou a Carteira de Opções Milionárias não fica para trás, e também leva um presente exclusivo.
Até quando?
Somente nesta semana de aniversário da série
Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.