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A Ação Para Ficar Milionário Que Já Superou o Seu Próprio Subprime

Publicado 18.09.2013, 17:38
FAZI
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Meu amigo André Kiss é virgem - sim, do signo também - e adora coincidências. Algumas coisas são mesmo curiosas. Na semana de aniversário de cinco anos da morte da Lehman Brothers, o Banco Central dos EUA deve anunciar o início de sua estratégia de saída. Atingimos o ápice da crise e começamos formalmente a sair dela basicamente no mesmo período do ano.

Gosto de imitar o Caetano Veloso. Fazia isso com certa frequência quando de meus tempos de violeiro. Respeito muito minhas lágrimas, mas ainda mais minha risada. Prefiro focar nas grandes porradas de 2009 a chorar as mazelas do subprime.

Todos se lembram dos 30 mil pontos, mas poucos remetem às grandes multiplicações de valor nos meses subsequentes. Em intervalos de quatro meses, vivemos explosões de 300%, 400%, até 600% de amostra significativa de bancos médios e incorporadoras.

De onde vêm apreciações dessa monta? Normalmente, comprando algo muito descontado, distressed ou com enorme componente growth. Com isso em mente, atualizei hoje nossa série de Ações para Ficar milionário. Esta tinhosa reúne um pouco de tudo isso e está no ponto para buscar também sua multiplicação em Bolsa, depois de passar pelo seu próprio subprime – literalmente.

Hoje estou com a voz do Darth Vader. Uma garoa ontem à noite simplesmente destruiu minhas cordas vocais, que já não são grande coisa. Não posso falar, mas posso sugerir. Ficaria bastante feliz se conseguisse formar uma turma grande de assinantes das seções Investidor de Valor, Top top Empiricus e Ações para ficar milionário. Sim, há uma motivação comercial na questão, claro. Não posso mentir para vocês. E também tem o gosto pessoal envolvido nisso.

Mas tem um motivo a mais. Os assinantes dessas seções receberão, com antecedência, excertos do livro que começo a escrever com o Rodolfo. A ideia é mandar partes do trabalho antes mesmo dele ser publicado para podermos trocar experiências, sejam elas práticas ou teóricas sobre mercado – revisões de português serão também bem-vindas (o Rodolfo não precisa, mas o Darth Vader vai estar aceitando).

Do que trata o livro?

Com frequência, somos perguntados se pertencemos à categoria value investing, growth investing ou o quê. Olha, eu, que posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, não gosto de me colocar dentro de caixa. Aliás, nem acho que Philip Fisher é antagônico a Benjamin Graham. Vejo Fisher como complementar ao professor de Buffett. Do ponto de vista epistemológico, ele não traz algo novo; simplesmente incorpora a noção de que o valor intrínseco pode mudar com o tempo.

É algo intuitivo: se a empresa é uma entidade viva, seus bens e direitos variam também mediante a passagem do tempo. Assim, o valor intrínseco pode crescer com o negócio. Não há confronto com Graham. Se houvesse, Buffett não se autodefiniria como 85% Graham, 15% Fisher.

Simples assim: o livro é o resumo de dez anos de estudos práticos e teóricos meus e do Rodolfo. Uma mistura de experiências pessoais, epistemologia de finanças, críticas à teoria ortodoxa e apresentação prática de como se tornar um investidor de sucesso sob a menor arrogância filosófica possível. Eu queria te mandar umas partes para irmos trocando ideias.

#INSIGHT DO DIA

E, outra coisa, o diabo é às brutas, mas Deus é traiçoeiro. Ah, uma beleza de traiçoeiro. Ele faz é na lei do mansinho. Guimarães Rosa era um sábio. Acho que ele passaria bem defensivo até o final desta tarde. Tenho algum receio de que a reunião do Fed seja uma demonstração da força bruta do diabo chamado menor liquidez. Vamos todos, católica e penitentemente, subindo no mansinho, acumulando pequenas altas, até que uma comunicação minimamente errada devolve tudo e mais um pouco. O balanço de risco retorno sugere privilegiar nomes de qualidade.

EZTEC, Helbor e Cyrela x PDG, Brookfield, Rossi; Minerva e BRF x JBS e Marfrig; BR Malls x General Shopping; Gerdau x Usiminas; por ai vai.

#DIRETO DA MESA

Como não posso conversar muito hoje, vou escrever um pouco mais. Respondo a duas perguntas de leitores:

1. “Estou vendo corretoras relacionando as ações da Sabesp em suas carteiras alto risco. Sabesp não é uma ação defensiva?” Bom, eu volto com aquela questão de colocar rótulo nas pessoas e coisas. Não gosto disso. Mais importante é que eu não colocaria Sabesp em carteira nenhuma agora. Com dólar subindo e sem visibilidade nem pressa para o novo marco regulatório, prefiro aguardar. Uma ação que deveria ser defensiva e hoje é vista como “alto risco” precisa sair do armário; a partir daí, eu posso perder o preconceito.

2. “Petrobras negou o reajuste. Azedou para ela?” Sim. O azedamento aconteceu na década passada. Na verdade, uma hora vai, outra não vai. Não apostaria em reajuste iminente. Vejo Petro como alternativa para longo prazo, quando ramp up de produção deve efetivamente começar (sem isso, não dá pra esperar fechamento do gap de valuation porque não se remunera o patrimônio). Caso queira mais detalhes, este relatório do Beto está bem legal.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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