Ouro
MERCADO INTERNACIONAL
Onça troy atinge novamente patamar acima de US$1330,00 com a decisão do Banco Central do Japão, assim como com a sinalização do FED em relação a taxa de juros.
De fato, sabemos que o maior risco de perda para os investidores que estão comprados em ouro hoje, é a possibilidade, principalmente, das taxas de juros americanas, no entanto, ainda mais após resultados de indicadores econômicos serem apresentados abaixo do esperado, o FED sinaliza que o aumento será mais gradual, logo, ainda há probabilidade de aumento da taxa de juros para Dezembro/2016, porem, as expectativas maiores agora passam a ser para 2017, principalmente levando em consideração as eleições presidências americanas que estão em curso.
Portanto, vale a pena ficar de olho nos números que serão apresentados nos próximos meses, principalmente relacionados ao mercado de trabalho, pois, eles darão o ritmo da possibilidade do aumento da taxa de juros americana, consequentemente, da evolução, ou não, da cotação do ouro. Cautela.
MERCADO NACIONAL
BMF&BOVESPA – $137,00 (Fechamento 21/09 +0,51%)
DÓLAR
O sistema de juros baixos a ser aplicado pelo Banco Central do Japão e a fala da presidente do FED, Janet Yellen, de um ritmo mais gradual e devagar do aumento da taxa de juros americana, fizeram com que o dólar recuasse ao seu menor valor em duas semanas, fechando a R$3,2098 (recuo de 1,55%).
Portanto, as incertezas do mercado para o cenário futuro diminuíram, já que o FED reduziu as expectativas para aumento de taxa de juros deste ano e de 2017, assim como a politica monetária dos juros em longo prazo do Japão esta bem definida.
Além disso, já no cenário interno, há expectativa de redução do preço dos combustíveis, logo, a inflação deverá recuar, aumentando o ganho real sobre a taxa de juros existente no Brasil.
Este novo fato, nos leva a possibilidade de uma redução futura da taxa SELIC, que inclusive, seria “altamente provável”, segundo entrevista de Henrique Meirelles (Ministro da Fazenda), na Bloomberg.
Para hoje fiquem de olho na divulgação dos Pedidos de Auxílio-Desemprego (EUA) e Índice Nacional de Atividade do FED de Chicago, ambos as 9:30, assim como na possibilidade de aumento de numero de contratos na intervenção do Banco Central. Caso o dólar vá abaixo de R$3,20.