Igualmente os iguais
A terça-feira é de alguma recuperação para a Bolsa brasileira, mas não foi assim na China.
Depois dos -8,48% da véspera, o índice de Xangai caiu -1,68% hoje.
Vale lembrar que o Shanghai Composite ainda acumula ganhos de +15% desde o início do ano.
Analistas experts em Ásia calculam que essa valorização anual será anulada em breve, principalmente se compararmos o Shanghai Composite de hoje com o Dow Jones do crash de 1929.
A semelhança vertical é assustadora.
Desigualmente os desiguais
Outro tópico assustador: a despeito da recuperação do Ibovespa nesta manhã, o dólar continua resiliente, operando em leve alta.
Pode até ser que o câmbio adentre aquilo que os analistas técnicos chamam de “zona de respiro” antes de voltar a subir.
Não vejo tanta diferença aí, pois não estou interessado nos respiros de curtíssimo prazo.
Sigo com o fôlego de que ultrapassaremos os R$ 3,50.
Há bons motivos macroeconômicos que façam o dólar subir, e praticamente nenhum motivo que o faça cair (aumento da Selic serve só para correr atrás do rabo).
Crise do Encilhamento
A Fazenda e o Planejamento querem evitar a perspectiva negativa da agência S&P, que já nos colocou à beira do abismo.
Nossa equipe macro atribui hoje uma chance de 100% do rating assumir perspectiva negativa.
Ou seja, qualquer ventinho contra, e rolaremos para o grau especulativo.
Quando negativarem nossa perspectiva, o dólar vai subir ainda mais.
Se efetivamente perdermos o investment grade, flertaremos com o icônico câmbio de R$ 4,00.
O direito da força
A União se deu ao direito de integralizar cotas do Fundo de Crédito Educativo (que dá lastro ao Fies) com ações do IRB.
É o Governo já contando com a liquidez do IRB antes mesmo de fazer o IPO.
Os tribunais mais criteriosos podem até chamar de pedalada.
Eu prefiro chamar de mais um sinal de desespero.
Colecionando esses sinais, o IPO do IRB faz um pré-bookbuilding que desfavorece sua precificação quando a hora chegar de verdade.
Quanto maior o bem, maior o mal que da sua inversão procede.
A força do direito
É seu direito e nosso dever zelar pela crescente qualidade das recomendações que publicamos.
Sob pretensão medida, queremos compor a "Embaixada de Águias" idealizada por Rui Barbosa (já temos Bruce Barbosa e Joaquim Barbosa).
Conforme mencionei ontem, meu sócio Roberto Altenhofen se fez responsável por liderar, pessoalmente, aquilo que hoje chamamos de A Nova Empiricus.
Em nome do Beto, convido-lhe a conhecer a amplitude deste conteúdo essencial, em contínuo aprimoramento, mas cujo custo não aumenta jamais.
Espero que você aprecie esta grande novidade.