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A Maldição do Faraó (e o Dia D)

Publicado 18.09.2013, 17:50
FAZI
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Dia D

Logo mais, às 15h, será divulgado o resultado da reunião do Banco Central americano. Logo depois, 15h30, começa a coletiva de imprensa pós evento.

Não estenderei no tema. Estamos nesse assunto há dias, vocês já sabem o que penso e eu já sei o que boa parte de vocês pensa. Há muitas perguntas a serem respondidas, e isso dá ao Fed a margem de manobra suficiente para dosar o tom. Tira daqui, mantém dali.

Duvide de quem aposta na reunião. É adivinhar o que está na cabeça dos outros, chute no escuro. Duvide de quem faz projeção da projeção do Fed. Quanto maior a derivada, mais distante do valor real. Mais do que nunca: proteja-se e explore as assimetrias. Ainda que no escuro, vá pela sombra.

Questões para o Fed

Começará de fato o afrouxamento monetário ou não?
Em que tamanho e velocidade?
O que cortar: a compra de Treasuries (atualmente em US$ 45 bilhões por mês) e/ou a compra de títulos de hipotecas (US$ 40 bilhões)?
Como sinalizar a intenção de manter o juro de curto prazo por tempo superior àquele do programa de compra de títulos?
Como será conduzida a sucessão de cadeiras do Fed?

Com tamanha margem para manobra (ponderação entre uma e outra resposta), e a questão sucessória aparentemente endereçada (para a Yellen) depois que o Larry tirou o time, a surpresa pode vir justamente do que está fora do holofote: o provável maior foco nas estimativas para 2016 trará alguma sinalização sobre a evolução do PIB potencial norte-americano?

Início do fim, ou fim do início?

Quarta é sempre dia D. Feijoada, rodada do Brasileirão, desconto no cinema. Essa quarta é agravante: Fed, Cruzeiro (primeiro lugar) x Botafogo (segundo lugar), IOS7, GTA V.

Dando um contorno épico à coisa, independentemente da abrangência e velocidade, o início da retirada dos estímulos cinco anos depois coloca esta quarta-feira como candidata maior a marco do fim da crise do subprime.

Não despreze o efeito psicológico da questão. O British Medical Journal associa 5.000 suicídios na América do Norte e Europa em 2009 ao estresse ocasionado pela recessão econômica e desemprego acarretados pela crise.

O melhor jogo de todos os tempos

Hoje estreia nos EUA o jogo de video-game GTA V, considerado por muitos o melhor de todos os tempos.

Não sou grande conhecedor do mundos dos games, mas o Conrado, capaz de passar 7 horas ininterruptas no Playstation (desde que acompanhado por vários packs de Heinekens), me passou todas as coordenadas.

A versão anterior do GTA levantou US$ 500 milhões de faturamento somente na semana de lançamento. Por sua vez, a edição que estreia hoje demorou 5 anos para ser feita e levou US$ 250 milhões em investimentos - mais do que gastaram para produzir Avatar.

Na expectativa pelo lançamento, as ações da Take-Two Interactive Software registraram mais de 80% de valorização de um ano para cá.

Agora entendo o que quer dizer o conceito de "game changer" para uma ação.
O melhor jogo de todos os tempos
O que a Microsoft poderia ensinar à Apple

Não, o título não está invertido. E não se trata do lançamento do IOS7.
Segundo a imprensa financeira internacional, a Microsoft pretende abrir programa de recompra de ações da ordem de US$ 40 bilhões, montante que representa aproximadamente 15% de seu valor de mercado. Já falamos das sinalizações positivas dos programas de recompra.

Enquanto isso, a Apple, que tem quase o dobro de valor de mercado (US$ 415 bilhões) mantém mais de US$ 100 bilhões em caixa. Colocasse todo esse dinheiro para trabalhar, o Sr. Levinson poderia dirimir bem o impacto de enxugamento de liquidez pelo Fed. E geraria um baita de um game-changer (destrava de valor) para as suas ações.

A peculiaridade jaboticaba (o petróleo não é nosso!)

Rodolfo em Nova Iorque, Bia em Baltimore, Felipe rouco, Gabriel bêbado…
Sobrou para este que vos escreve a tarefa de conduzir a rádio Empiricus de hoje. Lá, o Conrado me surpreendeu com a seguinte questão: "o que você recomenda para quem está começando, e quer investir no setor de petróleo?"

Caiu a ficha: simplesmente não há forma de exposição ao setor de petróleo na Bolsa brasileira!
Grosso modo, o que há são peculiaridades tupiniquins, divididas em dois mundos: Petrobras (que perde quando o petróleo ganha), e as pré-operacionais, OGXs e HRTs, que não produzem petróleo e cuja dinâmica das ações está amarrada a uma questão de sobrevivência.

Por conta do tira e põe diário de especulações de reajuste no preço dos combustíveis ou de movimentos societários/reestruturação ou não da dívida, tanto OGX quanto Petrobras oferecem oportunidades de trade de curto prazo a partir da montagem de estratégia com opções. Você pode ganhar com isso, mas infelizmente não conseguirá ganhar com petróleo na Bolsa brasileira.

A maldição do faraó

Mesmo sem o reajuste no preço do combustível, o Chiquinho Scarpa mas resolveu enterrar o seu Bentley no quintal. Encontrei a solução para o nosso amigo, antes que ele termine de cavar: vamos mandar o Chiquinho para a Venezuela, lá a gasolina sai por R$ 0,03/litro.
A maldição do faraó
Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.



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