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A Taxa de Câmbio, a Recessão e o Risco Fiscal

Publicado 01.07.2022, 06:00
Atualizado 11.10.2023, 23:02
Caros leitores, nos últimos dias o que vocês tem mais ouvido é que os investidores estão receosos com risco fiscal e a recessão mundial. 
 
Vamos aos fatos: a recessão é praticamente uma certeza. Quando as taxas de juros sobem, o consumo diminui, a indústria produz menos e, como consequência, não precisam de tantos funcionários, o que culmina em demissões. Além de tornar os empréstimos mais caros para famílias e empresas. A questão mais importante é o quanto essa recessão lá fora vai impactar por aqui e por quanto tempo. O posicionamento agressivo dos principais bancos centrais, que seguirão firmes no aperto da política monetária à medida que buscam domar a inflação, certamente terá um impacto negativo sobre o crescimento. 
 
Neste cenário, o normal é a busca por ativos seguros, como o dólar.  Além disso, a alta de juros nos Estados Unidos também traz retornos mais altos e seguros por lá ao investidor. 
 
Ainda falando de economia internacional, a China é nosso principal “cliente” de exportações de commodities, o que nos leva a crer que, se o consumo por lá não for tão afetado, por aqui não teremos grandes impactos nas exportações (que respondem por boa parte do PIB). Mas precisamos ficar atentos às ondas de Covid e aos índices de crescimento e consumo por lá.
 
Olhando para dentro de casa, temos que o Brasil ainda oferece uma taxa Selic interessante para investidores, que buscam lucrar com diferenciais de juros entre dois países (o famoso carry trade). Os custos dos empréstimos estão em 13,25% atualmente, com a maioria dos mercados esperando alta adicional de 0,50 ponto percentual em agosto, para 13,75%. Essa taxa de juros aqui é um fator que pode ajudar o real a mostrar alguma recuperação adiante, já que juros mais altos tornam a moeda brasileira mais rentável.
 
Mas… incertezas fiscais nacionais farão a diferença no comportamento do dólar. E, neste momento, a tramitação no Congresso da PEC que estabelece um estado de emergência para ampliar auxílios sociais já existentes e cria um novo benefício destinado a transportadores autônomos, com custo total estimado em 38,75 bilhões de reais, impõe tanta insegurança quanto a questão fiscal. Ainda mais em período pré-eleições, onde já sabemos que qualquer atitude ou fala dos candidatos pode impactar nas expectativas do mercado.  
 
Apesar da volatilidade de ontem, o dólar à vista fechou cotado em R$ 5,2311 para venda. 
 
Julho acaba de começar, segunda-feira será feriado nos EUA, e hoje acompanharemos o impacto da Pec, e o IPP (Índice de Preços ao Produtor) de maio, que é um indicador que antecede a inflação ao consumidor. Nos EUA teremos PMI (índice de atividade industrial) de junho. 
 
Bom final de semana a todos e feliz férias escolares aos pequeninos.
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Últimos comentários

Bom, brincadeiras a parte vou ficar vendido em dólar e comprado em bolsa (ações)..
Puts dólar já em 5,33 ... Banco Central faz seu Nome .. Minha carteira está derretendo kkkk
Hoje passa de 5,30… bom dia pessoal
Bumbum na parede...hoje é sexta. Bom fim de semana a todos!
Concordo. E vejo aqui no Brasil, mais risco eleições do que com recessão. Pra mim dolar sobe.
Resumindo, o dolar tende a cair ou subir ?
se existe risco, investir primeiro sai fora, se protege (compra dolar) depois analisa o que aconteceu. Ou seja dolar não vai parar de subir!!!
Subir, e muito
Vanessa discordo com vc a respeito da recessão, que a China eh nosso principal comprador de commodities e eles estando com menos em relação a isso então não teriamos muitos problemas por aqui, mas a China tem seu maior cliente os USA portanto a recessão irá nos afetar tbm, o mundo hj funciona em cadeia, basta um elo ter problema que o sistema todo será prejudicado
Concordo
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