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A “Tragédia” da Vale

Publicado 28.08.2014, 21:47
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Prêmio pela incerteza?

Matéria do Valor desta quinta-feira direciona os holofotes para o tema do M5M de dois dias atrás...

Marina

Gestores de investimento têm sido unânimes na opinião de que "não temos a menor ideia do que será de fato um governo Marina Silva". Quem diria, Felipe Miranda falou algo inteligente: nunca antes na história desse país, incerteza foi fator de prêmio, e não desconto. Ele comenta isso no Grana Preta de hoje, videocast gratuito que vai ao ar às 16hs.

Conversa de louco
Mais paradoxal do que isso, talvez somente o velho argumento de que os problemas atuais da economia brasileira se devem à crise internacional (a de 2008?). Enquanto a maior economia cresceu 4,2% no segundo trimestre, acima das expectativas, a economia brasileira enfrentou retração no período, conforme apontou o IBC-Br.

Por sua vez, o principal parceiro comercial do Brasil, a China, que consome cerca de 20% de nossas exportações, cresceu 7,5% no mesmo intervalo. Para citar o argumento do Armínio hoje na Folha: nos governos FHC e Lula, o crescimento médio brasileiro esteve alinhado àquele da América Latina. Na era Dilma, perdemos em cerca de dois pontos percentuais.

Até onde eu sei, não dá para alguém que está abaixo da média ser puxado para baixo pela... média.

O primeiro tripé da Marina

Como os mercados antecipam (quase) tudo, os desdobramentos mais evidentes da onda Marina já podem ser observados: (i) queda dos juros longos, (ii) ressurreição do setor de etanol e (iii) gás adicional ao rali de estatais.

Pela primeira vez em muito tempo os contratos de juros longos estão abaixo dos mais curtos. Sinal de credibilidade para a equipe econômica de Marina (seja lá quem ela seja, posto que Giannetti descartou cargo executivo) e de confiança do mercado de que o seu governo conduzirá um ajuste fiscal. No que diz respeito ao etanol, sobressai o argumento da ambientalista (mais bio-combustível contra combustíveis fósseis), além da esperança de liberação dos preços represados (vide a destruição do setor de etanol com os incentivos ao preço do diesel e gasolina).

Sobre as estatais, segue a perspectiva de gestão mais transparente, respeito às condições de mercado e menos risco de ingerência política.

Os heróis, os vilões, e as ações

O tal kit Marina entre os protagonistas as ações da Cosan (CSAN3). É o pacotão clássico de conglomerado de infraestrutura com etanol. Para provar o ponto, são 20% de alta acumulada pelo papel somente em agosto - por sorte, parte significativa disso foi capturada pelos leitores, com alerta anterior no M5M PRO e inclusão das ações na última atualização da Carteira Empiricus.

Do outro lado aparece a Vale (VALE5), tida como grande prejudicada pelo que o mercado suspeita que será um governo Marina. Empresa capital intensiva, que pela natureza do negócio demanda licenças ambientais para grandes projetos... Nessa levada, já são 7% de queda para Vale só nesta semana, queda de 17% no ano. Aqui, leitor do PRO também foi devidamente alertado.

Que tal, ao invés de ficar fritando em cima do que poderá ser a Carteira Marina, a Carteira Aécio ou a Carteira Dilma, que tal montar uma carteira de ações de verdade?

A “tragédia” da Vale

A tese do exagero parece servir bem a este último caso...

Vale já obteve as licenças para seus principais projetos, Marina tem sinalizado simplificação na estrutura regulatória para novos projetos e a pressão do preço do minério de ferro parece no limite. O metal básico negocia na casa de US$ 90 por tonelada no mercado à vista chinês, e o histórico tem mostrado que níveis abaixo disso são insustentáveis, pois acabam tornando inviável a atividade do pequeno produtor (que não tem vantagens de escala). Aí, a pressão para cima nos preços se dá pelo ajuste da oferta.

A novela das teles

Nos últimos dias, temos assistido a uma farra das ações de telecomunicações. O grupo francês Vivendi estuda propostas de Telefónica e da Telecom Italia por sua subsidiária GVT.

GVT é boa, portanto, em tese seria boa para Telefónica (Vivo) ou Telecom Italia (TIM), no longo prazo. Mas, por outro lado, também envolve tomada de alavancagem e diluição da base de acionistas. A Oi entra na dança porque está tentando comprar a fatia da Telecom Italia na TIM - desdobramentos do negócio da GVT poderiam então prejudicar ou facilitar o seu negócio. Se história serve de guia, toda vez que houve movimentação societária, regulatória ou alienígena envolvendo o setor telecom, o acionista minoritário no Brasil perdeu dinheiro. Agora, se você acha que esta será a primeira vez na história que ocorrerá o contrário...boa sorte.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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