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Acabou o Rali nas Bolsas Mundiais?

Publicado 16.02.2017, 07:58

ÁSIA: Os investidores da Ásia mostraram certa cautela nesta quinta-feira com o enfraquecimento do dólar e os balanços corporativos pesando sobre os principais índices de ações, apesar da força em Wall Street levar as bolsas dos EUA a fecharem em alta pelo quinto dia consecutivo. Após o aumento das bolsas regionais na quarta-feira, o apetite por risco esfriou em meio ao enfraquecimento da moeda verde e a maior incerteza política global.

No Japão, o Nikkei caiu 0,47%. O iene reforçou contra o dólar, sendo negociado em 113.98, ante fechamento em 114.15 na sessão anterior. O iene mais forte puxou para baixo as ações de exportadores japoneses, com grandes montadoras no vermelho. Destaque também para as ações da Toshiba que caiu 3,34%, estendendo uma queda de mais de 8% na sessão de quarta-feira.

A Reuters informou que a Toshiba pode atrasar a venda de sua unidade de chips de memória flash enquanto procura por capital para permanecer no negócio depois de reservar um bônus de vários bilhões de dólares para sua unidade nuclear dos EUA. Além disso, empresa atrasou a liberação de seus resultados de ganhos.

Analistas acreditam que o atraso em relatar seus resultados financeiros deve-se aos maus controles internos de sua subsidiária norte-americana de energia nuclear, a Westinghouse Electric e por estar em uma posição financeira prejudicada, o atraso na divulgação de seus resultados representam um fator negativo para o crédito da empresa.

Ao longo do Estreito coreano, o Kospi recuou 0,10%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng devolveu parte dos ganhos iniciais e avançou apenas 0,47%, depois de ter atingido uma máxima de cinco meses na quarta-feira, enquanto os mercados chineses do continente também registraram ganhos. O composto de Shanghai subiu 0,51%.

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O ASX 200 da Austrália terminou ligeiramente mais alto, subindo 0,12%, para 5.816,30 pontos, depois de subir até 5.833,2 no início da sessão, o maior em 21 meses. Dados de empregos em janeiro mostraram que o número de desempregados caiu de 5,8% para 5,7%. Os economistas haviam previsto que a taxa de desemprego se mantivesse estável. A variação total foi de 13.500 novos postos de trabalho, semelhante a de dezembro, mas a composição é muito diferente: nesse mês, os empregos Full Time aumentaram 9300 e os de meio período somaram 4200. A taxa de participação caiu 64,6%, ante 64,7%.

O maior perdedor do dia foi a Telstra, com queda de 6,6%, após reportar diminuição do lucro líquido da companhia de telecomunicações para US$ 1,79 bilhão. A queda pesou na bolsa australiana. Entre as mineradoras, BHP Billiton subiu 1,6%, Fortescue avançou 1,1% e Rio Tinto (LON:RIO) fechou em alta de 1,3%.

Opiniões sobre as taxas de juros dos EUA também estavam em foco. Durante a noite, o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, disse na quarta-feira que uma alta da taxa de juros poderia vir em breve. "Esperamos gradualmente diminuir as políticas monetárias acomodatícias e celebrar as taxas de juros um pouco mais altas nos próximos meses".

O Fed previu até três aumentos de taxas neste ano. A próxima reunião do FOMC está marcada para março. A presidente do Fed, Janet Yellen, testemunhou diante do Congresso pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira. Ela reconheceu que a economia estava fraca, mas disse que as políticas do Fed ajudaram e a economia está próxima de atingir os objetivos de emprego e inflação.

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Na terça-feira, Yellen aumentou as expectativas dos mercados para uma alta da taxa de juros já em março depois de dizer que seria "imprudente" o Fed esperar muito tempo.

No mercado cambial, o dólar caiu contra uma cesta de moedas, sendo negociado a 100,93, abaixo de níveis acima de 101,50 da sessão anterior. O euro chegou a US $ 1,0607 e o dólar australiano foi a US$ 0,7698.

Analistas dizem que o enfraquecimento do dólar contra as principais divisas foi uma surpresa para muitos, considerando a força dos últimos relatórios econômicos dos EUA e as bolsas americanas fazendo suas máximas históricas. Eessa queda provavelmente veio de um declínio inesperado na produção industrial e nas observações de Yellen sobre a economia, com investidores se engajando nestas palavras, embora Yellen gastasse mais de seu tempo no Congresso falando sobre os gastos sólidos com consumidor e a recuperação da confiança dos consumidores e dos negócios.

​EUROPA: ​As bolsas europeias abriram a sessão desta quinta-feira em baixa com investidores esperando a divulgação da taxa de desemprego dos EUA, que é um dos balizadores importantes que o Fed considera para elevar suas taxas de juros. O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,26% pesado pelo setor de recursos básico e seguro. Nos últimos dias, os mercados de ações em todo o mundo, inclusive na Europa, se recuperaram após sinais de aumento da taxa de juros pelo Fed dos EUA e promessas do presidente Donald Trump de anunciar um plano fiscal "fenomenal" em breve. ​

Entre os destaques corporativos, a Nestlé cai mais de 1% após resultados menores do que o esperado. Seu CEO que quando surgirem oportunidades de negociação, a fabricante de chocolate estará lá. A Air France-KLM sobe no início do pregão, seguindo os fortes ganhos anteriores. Diversas linhas aéreas como Lufthansa e International Consolidated Airlines também avançam nesta quinta-feira. A companhia austríaca de petróleo e gás OMV atingiu o topo do Stoxx depois de aumentar seus dividendos para este ano.

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Em outras notícias corporativas, as autoridades alemãs disseram que não estavam satisfeitas por não terem sido informadas de que a General Motors (NYSE:GM) planeava vender seu braço europeu à Peugeot, de acordo com o Financial Times. Foram levantadas preocupações que poderiam resultar em uma demissão em massa nas fábricas alemãs a poucos meses de uma eleição federal.

Ainda no setor automotivo, os licenciamentos de automóveis na Europa em janeiro subiram 10,2% ano-a-ano, maior do que o aumento de 3,0% em dezembro. Na França, os dados mostram que a taxa de desemprego caiu para 10% no final do ano passado.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai pesada por ações de empresas de petróleo e mineração. Anglo American (LON:AAL) cai 2,2%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 2,1%, BHP Billiton recua 0,2% e Rio Tinto perde 0,5%.

Enquanto isso, os ministros de Defesa da OTAN se reunirão em Bruxelas pelo segundo dia e os ministros de relações exteriores do G-20 se reunirão em Bonn, na Alemanha. ​

​AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
11h30 - Housing Starts (número de casas que começaram a ser construídas) e Building Permits (autorizações para a construção de imóveis foram concedidas)
11h30 - Philadelphia Fed Index de janeiro (mede a atividade industrial no estado);
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,12%
SP500: -0,16%
NASDAQ: -0,04%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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