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Algodão: Cotações da Pluma Registraram Apenas Pequenas Oscilações em Setembro

Publicado 18.10.2018, 15:04
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Os preços do algodão em pluma registraram apenas pequenas oscilações no correr de setembro, variando praticamente de R$ 3,18 a R$ 3,19/libra-peso, mas fecharam o mês em alta, após três meses consecutivos de queda. Como parte da pluma beneficiada tem sido direcionada às entregas de contratos, os valores internos acabaram se sustentando ao longo de setembro.

De 31 de agosto a 28 de setembro, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, subiu 0,21%. A média do Indicador em setembro foi de R$ 3,1887/lp, 1,76% inferior à de agosto/18, mas 20,54% acima da de setembro/17, em termos reais (dados atualizados pelo IGP-DI de jul/18).

Quanto às negociações, a disparidade entre o vendedor e o comprador quanto ao preço e à qualidade da pluma limitou os fechamentos. Agentes consultados pelo Cepea indicam que boa parte da pluma ofertada no spot em setembro apresentou variação de qualidade em um único lote (como micronaire, fibra e cor), contexto que também limitou os negócios. No geral, Indústrias buscaram a fibra no spot apenas quando houve necessidade imediata.

De acordo com dados da BBM (Bolsa Brasileira de Mercadorias) tabulados pelo Cepea, 55,7% da safra brasileira 2017/18, estimada em 2,005 milhões de toneladas, teria sido comercializada até o dia 28 de setembro. Deste total, 53,6% foram direcionados ao mercado interno, 33%, ao externo e 13,3%, para contratos flex (exportação com opção para mercado interno).

PRODUÇÃO – Em setembro, a Conab estimou a produção brasileira da safra 2017/18 em 2 milhões de toneladas, crescimento de 31,1% frente à anterior e reajuste positivo de 1,3% frente aos dados de ago/18. O impulso veio do aumento de 25,1% na área semeada nesta temporada, que atingiu 1,17 milhão de hectares. A produtividade média foi revisada para cima no relatório de setembro, indo para 1.708 kg/ha, 4,8% maior que a da safra 2016/17.

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MERCADO INTERNACIONAL – Na Bolsa de Nova York, todos os contratos acumularam queda em setembro, influenciados pelo avanço da colheita e pela melhora na qualidade das lavouras norte-americanas, pelo enfraquecimento das exportações, pelo aumento na projeção da produção nos Estados Unidos e pela expectativa de maiores estoques mundiais.

Segundo informações do Icac (Comitê Internacional do Algodão), divulgados no dia 1º de outubro, a produção mundial da safra 2018/19 pode chegar a 25,96 milhões de toneladas, redução de 3,5% frente à anterior. Vale considerar que a Índia continuará sendo principal produtora mundial, com área de semeio prevista em 11,9 milhões de hectares. Já o consumo deve aumentar 2,6%, indo para 27,6 milhões de toneladas, enquanto a comercialização mundial poderá ter alta de 10%, a 9,93 milhões de toneladas na temporada 2018/19.

Quanto ao estoque mundial, está projetado em 17,16 milhões de toneladas na temporada 2018/19, pressionado pela China, que detém apenas 7,1 milhões de toneladas em seus armazéns – o menor volume desde a safra 2011/12.

Para a temporada 2017/18, ainda de acordo com o Icac, a produção deve totalizar 26,91 milhões de toneladas, 16,6% maior que na temporada anterior. O consumo também poderá aumentar, indo para 26,91 milhões de toneladas (+9,7%); sendo assim, o estoque está previsto para que fique equivalente ao da safra 2016/17, em 18,8 milhões de toneladas. Espera-se que a comercialização mundial da temporada 2017/18 some 9,03 milhões de toneladas, com alta de 11,2% nas importações e aumento de 10,3% nas exportações frente aos volumes de 2016/17.

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CAROÇO DE ALGODÃO – O mercado de caroço de algodão apresentou boa liquidez ao longo de setembro, devido à demanda ativa tanto de indústrias como de pecuaristas. Os fechamentos envolveram lotes de pequenos e grandes volumes. Para os derivados, a produção se voltou ao atendimento de embarque de produto já negociado como também ao spot, que registra bom desempenho na temporada 2017/18.

O maior ritmo de negociações, por sua vez, elevou os preços. Na região de Barreiras (BA), o valor médio do caroço no mercado spot em setembro/18 foi de R$ 477,64/t, alta de 2,6% em relação ao mês anterior. Em Primavera do Leste (MT), o avanço foi de 0,6% (R$ 381,28/t) e, em Lucas do Rio Verde (MT), de 3% (R$ 321,18/t). Já em Campo Novo do Parecis (MT), a média caiu 0,3% (R$ 313,64/t).

FIOS – Quanto ao mercado de fios, vários negócios foram captados pelo Cepea ao longo de setembro. Agentes estiveram voltados às programações de final de ano, inclusive envolvendo entregas para os próximos meses, tanto dos fios 100% algodão como os mistos, principalmente, com poliéster.

Série estatística

Preço do algodão

Evolução de preços

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