No maior nível desde 8/7, Ibovespa sobe 1,04% e volta aos 139 mil, com bancos

Publicado 27.08.2025, 14:53
Atualizado 27.08.2025, 18:10
© B3 No maior nível desde 8/7, Ibovespa sobe 1,04% e volta aos 139 mil, com bancos

Alternando ganhos e perdas nas últimas sessões, o Ibovespa retomou nesta quarta-feira, 27, os 139 mil pontos no fechamento, em alta de 1,04%, aos 139.205,81 - mais uma vez no maior nível desde 8 de julho, data que antecede o tarifaço dos EUA. De lá para cá, o índice da B3 tem evitado uma correção mais aguda, que o colocasse abaixo dos 132 mil pontos. Ao mesmo tempo, enfrentou dificuldades para retomar o patamar de 139 mil, tocado hoje no intradia e também no fechamento, buscando gradualmente reaproximar-se da máxima histórica dos 141 mil pontos, de 4 de julho.

Nesta quarta, oscilou dos 137.455,72 até os 139.280,98 pontos na máxima do dia, saindo de abertura aos 137.772,79 pontos. O giro voltou a se enfraquecer, moderado a R$ 18,3 bilhões. Na semana, o Ibovespa avança 0,90% e, no mês, 4,61%. No ano, sobe 15,73%.

"A temporada de resultados corporativos praticamente chegou ao fim, com destaque hoje para Nvidia, após o fechamento de Nova York, um papel que é referência para todo o setor de IA, e do qual sempre se tem grandes expectativas. Os principais mercados globais, à exceção de China, estão em máximas históricas, o que reforça o call para diversificação quando se considera a perspectiva de juros mais baixos nos Estados Unidos. Mas ainda há ruídos por aqui, seja sobre o tarifaço ou mesmo fatores domésticos indefinidos - como a questão da compensação da isenção do IR - que justificam certa cautela, e esse giro acomodado" na B3 com Selic ainda alta, observa Naio Ino, gestor de renda variável na Western Asset.

"O mercado engatou à tarde um certo otimismo que há algum tempo não se via. Os dados do Caged - após a relativa decepção de ontem com a deflação menor do que se antecipava para o IPCA-15 de agosto - vieram na direção de um mercado de trabalho menos aquecido, com geração de vagas abaixo do esperado, o que contribui para realimentar a expectativa por corte da Selic, quem sabe, ainda este ano", diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos. Ele acrescenta que a fala desta quarta-feira do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também foi recebida pelo mercado em tom relativamente moderado, sem sobressaltos, o que estimulou o apetite por ações na B3.

"O Caged abaixo do esperado, com menor geração de emprego e renda, implica desaceleração econômica e, possivelmente, a antecipação da redução de juros antes do que o mercado vinha precificando", diz Rubens Cittadin, operador de renda variável da Manchester Investimentos, destacando o patamar ainda restritivo para a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano, que compete com a renda variável como opção entre os investidores, domésticos e de fora.

Por sua vez, Moliterno, da Veedha, destaca em especial a reação do setor financeiro à tarde, que levou o Ibovespa às máximas do dia na reta final da sessão, embora com volume financeiro ainda enfraquecido.

Entre os maiores bancos, as variações no fechamento desta quarta-feira ficaram entre +0,14% (Bradesco ON) e +1,68% (Itaú PN). Em dia de prosseguimento na recuperação do petróleo, Petrobras ON subiu 0,58% e a PN, 0,76%, com Vale ON ficando perto da estabilidade, mas no negativo (-0,05%) no fechamento. Na ponta ganhadora do Ibovespa, Braskem (+5,79%), São Martinho (+4,61%) e Vibra (+4,09%). No lado oposto, Auren (-1,66%), Embraer (-1,15%) e Telefônica Brasil (-1,04%).

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