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Alta do ouro além de US$ 2.550 depende de 2 fatores

Publicado 27.08.2024, 09:49
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  • O ouro tem consolidado seus ganhos, após alcançar picos históricos recentemente.
  • Os investidores buscam novos vetores que possam elevar ainda mais os preços.
  • Para que o metal precioso mantenha sua tendência de alta acima de US$ 2.550, são necessários dois ventos favoráveis principais.

Os preços do ouro tiveram uma alta expressiva na última semana, influenciados por um discurso mais “dovish” (favorável a corte de juros) do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Apesar de o ímpeto altista do metal mostrar sinais de desaceleração, a trajetória continua positiva.

Os participantes do mercado estão antecipando um corte de taxa de 0,25 ponto percentual em setembro, que pode ser um entrave temporário para o metal amarelo, já que os investidores almejam um corte de juros maior.

Isso acontece, porque um corte menor pode comprometer a expectativa de uma redução de 1 ponto percentual até o final do ano, favorecendo os rendimentos em dólar em detrimento do ouro, que não oferece juros.

Contudo, dois indicadores econômicos importantes – os dados do PIB dos EUA, na quinta-feira, e o índice de inflação PCE, na sexta-feira – podem influenciar bastante os preços do ouro.

A despeito desses possíveis desafios, vários fatores continuam a suportar a perspectiva de longo prazo do ouro. A seguir, exploraremos dois catalisadores essenciais que o metal amarelo necessita para sustentar a alta.

CONFIRA: Cotação das principais commodities

1. Impacto do corte de taxa do Fed

As próximas divulgações de dados terão um papel crucial na decisão do Fed de cortar os juros em 0,25 ou 0,50 ponto percentual em setembro.

Junto com os dados de crescimento e o Índice de Preços de Despesas Pessoais (PCE), as solicitações de seguro-desemprego na quinta-feira serão determinantes.

Os comentários recentes de Powell enfatizaram a disposição do Fed de reduzir as taxas se a inflação se aproximar da meta de 2% e se as condições do mercado de trabalho se deteriorarem ainda mais.

Um número de solicitações de seguro-desemprego acima do esperado poderia justificar um corte de 0,50 ponto percentual, enquanto dados de PCE que atendam ou fiquem abaixo das expectativas também poderiam favorecer uma postura dovish.

Por outro lado, se o Fed optar por um corte menor de 0,25 ponto percentual, o ouro poderia enfrentar uma queda na demanda de curto prazo.

A presidente do Fed de San Francisco, Mary Daly, e o presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, apoiaram uma política “dovish”, reforçando a posição de Powell.

Daly declarou: "É hora de ajustar a política", enquanto Barkin destacou preocupações com o mercado de trabalho.

As recentes variações no Índice Dólar (DXY), que caiu até seu suporte psicológico em 100 mas se recuperou levemente, provocaram realização de lucros no ouro.

Embora a postura “dovish” do Fed continue respaldando o ouro, os movimentos de preço da última semana sugerem que essa expectativa já está precificada, e o ouro pode necessitar de um catalisador adicional para manter sua alta.

2. Riscos geopolíticos

As tensões geopolíticas, especialmente no Oriente Médio, podem reforçar a posição do ouro como um ativo seguro.

Um aumento nas tensões geopolíticas poderia estimular os preços do ouro, à medida que os investidores buscam proteção no metal precioso. Escaladas nos conflitos no Oriente Médio poderiam aumentar ainda mais a demanda pelo ouro.

Em resumo, enquanto a direção da política do Fed e os riscos geopolíticos são fatores chave que influenciam o ouro, os investidores devem estar atentos a desenvolvimentos adicionais que possam impactar a trajetória do ouro no restante de 2024.

Níveis críticos de preço do ouro para monitoramento

Na semana passada, o ouro atingiu uma nova máxima histórica de US$ 2.531, mas encontrou resistência em torno de US$ 2.514, limitando avanços adicionais.

Com o início da nova semana, o ouro inicialmente ultrapassou o nível de resistência de curto prazo, mas agora está se retraindo levemente.

Este recuo ocorre em meio à estabilização parcial do dólar e dos rendimentos dos títulos. Os investidores provavelmente aguardam os próximos dados de crescimento dos EUA e PCE desta semana para orientar suas posições.Ouro

Tecnicamente, se o ouro fechar um candle diário acima da resistência de US$ 2.514 esta semana, isso reforçará a tendência de alta e poderia impulsionar o preço em direção a US$ 2.550.

Essa perspectiva positiva poderia ganhar mais ímpeto se os dados suportarem um corte de 0,50 ponto percentual nas taxas do Fed em setembro.

Por outro lado, se o ouro enfrentar dificuldades para ultrapassar sua resistência atual, uma pressão vendedora intensificada poderia reduzir o preço para cerca de US$ 2.490.

A incapacidade de manter esse suporte pode levar a uma queda mais acentuada, potencialmente atingindo a faixa de US$ 2.450 a US$ 2.460.

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