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American Airlines (AAL) decolou

Publicado 25.01.2024, 16:14
Atualizado 03.11.2023, 12:31

A American Airlines (NYSE:NASDAQ:AAL) anunciou hoje os resultados do último trimestre de 2023, atingindo um marco significativo com uma receita anual recorde de cerca de US$ 53 bilhões. Esse valor representa um aumento notável de 8,22% em comparação com a receita reportada em 2022 e um impressionante crescimento de 77% em relação à receita do ano de 2021.Esses números não apenas indicam uma notável recuperação em comparação com os desafios enfrentados no ano anterior, mas também evidenciam um desempenho significativamente superior ao período pré-pandemia. Nos anos de 2018 e 2019, a empresa reportou uma receita bruta de 44,54 bilhões e 45,77 bilhões, respectivamente.

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Dentro das diretrizes do GAAP, os dados revelam um lucro líquido no quarto trimestre e ao longo do ano de US$ 19 milhões e US$ 822 milhões, respectivamente, ou US$ 0,03 e US$ 1,21 por ação diluída. Excluindo itens não recorrentes, o desempenho destaca um pujante lucro líquido de US$ 192 milhões no quarto trimestre e US$ 1,9 bilhão ao longo do ano, com ganhos por ação diluída de US$ 0,29 e US$ 2,65, respectivamente. Sem considerar os itens não recorrentes, os resultados de 2023 ultrapassam os desempenhos registrados em 2018 e 2019.

Após enfrentar um terceiro trimestre desafiador, marcado por pressões relacionadas aos preços dos combustíveis e a questões contratuais não recorrentes, a American Airlines foi precificada de maneira pessimista, com os analistas projetando um lucro anual de US$ 2,34 por ação, enquanto a empresa mantinha suas previsões entre US$ 3 e US$ 3,75 por ação. Após os resultados do terceiro trimestre, a companhia revisou suas previsões para 2023, estabelecendo um lucro esperado de US$ 2,25 a US$ 2,50 por ação. Assim, o resultado consolidado no quarto trimestre, com um lucro de US$ 2,65 por ação, supera as projeções dos analistas em 13% e as próprias previsões da empresa em 6%.

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Apesar de apresentar resultados alinhados com o setor, as margens falam por si. Manter uma margem de lucro líquido elevada geralmente sugere uma vantagem competitiva sustentável; no entanto, esse não é o cenário da American Airlines. A margem líquida da empresa ainda se mantém em torno de 3,5%, em média, considerando os resultados dos últimos dez anos, com exceção do período pandêmico. O setor de aviação é altamente competitivo e dispendioso, o que coloca desafios adicionais para a manutenção de margens substanciais.

Falando em dispêndio, é notável observar o crescimento constante dos Investimentos de Capital (Capex) desde 2022, com uma estimativa de 3,2 bilhões para 2024. Em retrospectiva, o Capex foi de 2,5 bilhões em 2022 e aumentou para 2,6 bilhões em 2023. Comparando esses números com a média anual de 5,2 bilhões entre 2014 e 2019, evidencia-se uma mudança significativa nos padrões de investimento da empresa, provavelmente para os padrões pré-pandêmicos. Sim, os investimentos em Capex são vitais para a manutenção e aprimoramento das operações de uma empresa, no entanto, como investidores, devemos exercer uma atenção cuidadosa ao lidar com esses investimentos.

(Capex com o passar dos anos - Fonte: American Airlines)

Se esses gastos continuam sendo dispendiosos e são percebidos como necessários para que a empresa mantenha alguma forma de vantagem competitiva, isso pode impactar a remuneração dos acionistas no longo prazo. Isso sugere que a companhia pode não possuir uma vantagem competitiva intrínseca e, consequentemente, estará constantemente comprometendo uma quantia significativa de recursos para permanecer competitiva. Setores altamente competitivos, como o da aviação, frequentemente enfrentam o desafio de manter uma vantagem competitiva sustentável.

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A natureza dinâmica e intensamente competitiva da aviação pode resultar em pressões contínuas sobre as empresas para investirem em tecnologia, infraestrutura e melhorias operacionais a fim de se manterem relevantes e competitivas, por isso muitos investidores evitam esse tipo de companhia, e é completamente compreensível.

Outros pontos dignos de destaque incluem o alcance de um recorde de US$1,8 bilhão no Fluxo de Caixa Livre anual e a redução significativa da dívida total em US$11,4 bilhões em 2023.

(Progresso na redução da dívida desde 2021 - Fonte: American Airlines)




Eficiência Operacional

Agora, falando em operacionalidade, destacamos aqui métricas amplamente utilizadas no setor de aviação para medir a eficiência e desempenho operacional das companhias aéreas. O termo "completion factor" refere-se à porcentagem de voos programados que são concluídos sem interrupções significativas ou cancelamentos. Em outras palavras, é uma medida que expressa a eficácia da operação da companhia aérea em realizar seus voos conforme o planejado, sem atrasos excessivos, cancelamentos ou outras interrupções.

Outra métrica importante é o "On-time departures" (saídas no horário), que especificamente na aviação mede a porcentagem de voos de uma companhia aérea que partem no horário programado. Essa métrica é a proporção de voos que deixam a pista de decolagem dentro do horário previsto, sem atrasos significativos. Ambas as métricas são cruciais para avaliar a eficiência operacional de uma companhia aérea, proporcionando insights sobre sua capacidade de cumprir os horários programados e oferecer uma experiência consistente aos passageiros.



(Completion Factor e On-time Departures em perspectiva com concorrentes - Fonte: American Airlines)

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A empresa também divulgou projeções para métricas essenciais na indústria da aviação, a ASM , TRASM e CASM:

(Projeções para ASM, TRASM e CASM - Fonte: American Airlines e Autor)

A “ASM”, “Available Seat Mile” é uma métrica usada na indústria da aviação para medir a capacidade total de uma companhia aérea. Representa a capacidade total disponível para transporte de passageiros em termos de milhas percorridas pelos assentos disponíveis em voos. A American Airlines está planejando um aumento de 6.5% a 8.5% do ASM para 2024 em comparação com 2023.

A “TRASM” se refere a "Total Revenue per Available Seat Mile" em inglês, ou "Receita Total por Milha de Assento Disponível" em português. Esta é uma métrica usada na indústria da aviação para avaliar a eficiência financeira das companhias aéreas. A AA projeta um decréscimo de -3% para “flat” no TRASM em 2024.

A "CASM" se refere a "Cost per Available Seat Mile" em inglês, ou "Custo por Milha de Assento Disponível" em português. O CASM é uma métrica utilizada na indústria da aviação para avaliar os custos operacionais de uma companhia aérea em relação à sua capacidade. A AA planeja que o CASM aumente em 0,5% - 3,5% no ano fiscal de 2024.

Com base nessas projeções, podemos extrair alguns insights:

  1. Se o aumento significativo no ASM não estiver sendo correspondido por um aumento proporcional na receita (TRASM), podem surgir preocupações em relação à eficiência operacional e à gestão da capacidade. Isso sugere a necessidade de uma análise mais aprofundada para entender os motivos por trás dessa discrepância, avaliando se o aumento na capacidade está sendo adequadamente traduzido em receitas equivalentes. A redução no TRASM pode indicar desafios na maximização da receita, o que pode ser resultado da concorrência acirrada e/ou outras dinâmicas de mercado; e

  2. O aumento no CASM sugere pressões nos custos operacionais (como custos de combustível, despesas de pessoal, etc.).

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Valuation

É interessante notar que, ao realizar uma avaliação do Fluxo de Caixa Livre (FCF) da American Airlines (AAL) considerando um crescimento projetado de 10%, cheguei a um preço justo que se alinha aproximadamente ao valor atual de negociação no mercado. Isso indica que, no momento, parece que o mercado está levando em conta e precificando esse crescimento específico de 10% em suas avaliações.

Obs: O Custo de Capital Próprio (Cost of Equity) da American Airlines (AAL), calculado usando a fórmula Taxa Livre de Risco + Beta x ERP, está em 9,33%. O Beta, que indica a volatilidade das ações em relação ao mercado, é de 1,13, enquanto a Taxa Livre de Risco atual, com base nos rendimentos de títulos do governo, é de 4,17%, e o ERP, que mede o retorno extra sobre a taxa livre de risco exigido pelos investidores, é de 4,57%.

(Fluxo de Caixa Descontado da AAL com um crescimento (g) de 10% - Fonte: Autor)

(Quando consideramos um crescimento de 10% e um DY de 1,27%, que é a média dos últimos cinco anos- Fonte: Autor)

(Quando consideramos um crescimento de 10%; versão modificada do Método de Graham - Fonte: Autor)

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