Na semana que passou tivemos o índice futuro do Brasil finalmente rompendo para cima a congestão que perdurava vários dias, entre os 98.000 e 96.000 pontos.
Como houve uma acumulação por muito tempo, a partir do rompimento, pudemos observar que o mercado atingiu a região de 100.000 pontos num par de dias, isto é, muito rapidamente.
Analisando-se o gráfico a seguir, podemos estar no meio do caminho da formação de uma cunha ascendente. Esse costuma ser um padrão de reversão. Para confirmação do padrão, faltaria ainda mais uma perna de alta e depois seria necessário perder a linha base da cunha (por volta dos 98.700 pontos), conforme destacamos em vermelho no gráfico.
As críticas do Ministro da Economia Paulo Guedes ao substitutivo do projeto de reforma da previdência, apresentado na Comissão Especial da Câmara, na última 5a. feira, colocaram o mercado em postura mais defensiva e, boa parte da alta comentada acima foi eliminada no final da semana (5a. e 6a. feira).
O dólar, por sua vez, reduziu a intensidade da queda e parece ter encontrado suporte na região de 3.830.
O movimento da moeda americana no Brasil esteve bastante alinhado ao comportamento do índice DXY, que compara o desempenho desta frente à uma cesta de moedas de outros países, conforme gráfico a seguir.
O arrefecimento das tensões no Golfo de Omã levaram o Petróleo a desvalorizar-se, na última semana. Aparentemente persistem as preocupações com a desaceleração do crescimento global e uma crise de maiores proporções. Neste contexto, esta commodity seguiu desvalorizando-se.
O ouro, por sua vez, parece estar num momento decisivo.
Os índices globais tiveram um comportamento praticamente estável na última semana, conforme podemos observar na tabela a seguir.
Possivelmente em compasso de espera para a decisão do FED sobre a taxa de juros americana, que será anunciada na próxima 4a. feira.
O minério de ferro continua sua incansável trajetória de alta. Somente no mês de junho, a valorização do ativo ultrapassa incríveis 25%!!!
As sinalizações do governo chinês indicando que poderá adotar medidas para aquecer a economia do país, têm contribuído para a valorização do ativo.
Olhando para o calendário econômico, nesta semana teremos uma agenda bastante cheia, com destaque para 4a. feira, quando será divulgada a decisão do FED em relação à taxa de juros americana.
Sumarizamos abaixo, o calendário divulgado pelo Investing.com, filtrando apenas os eventos que normalmente trazem mais volatilidade aos mercados. Os horários abaixo referem-se ao fuso de Brasília.
Forte abraço, e....
Bora pra cima !!!