Hoje iremos fazer uma análise fundamentalista da EGIE3 (Engie Brasil Energia). A empresa alcançou, no período, Ebitda de R$ 3.519,5 milhões e lucro líquido de R$ 2.004,6 milhões (R$ 3,0710/ação), representando aumentos de 10,8% e 29,5%, respectivamente, em relação a 2016.
Outros fatores que contribuíram foram a elevação do volume de energia vendida, a queda nos custos com royalties – em virtude das condições hidrológicas menos favoráveis –, a alienação das usinas Beberibe, Pedra do Sal e Areia Branca, e a melhora do resultado financeiro líquido, entre outros. Além disso, aprovou um payout de 100% p/ ser distribuído em proventos.
Ao longo do ano de 2017, a empresa avançou na expansão da matriz renovável, sendo bastante ativos, tanto no crescimento orgânico como em aquisições. Estas, por sua vez, agregaram 1.437 MW à nossa capacidade instalada, com destaque para duas novas concessões – as Usinas Hidrelétricas Jaguara e Miranda (com 832 MW) e o projeto do Complexo Eólico Umburanas, na Bahia (com 605 MW) – que ampliará nossa presença em energia renovável não convencional. Jaguara e Miranda já geraram receita para a empresa ao longo do 4T17.
Em 2017 venceram o leilão de transmissão de energia realizado pela Aneel em dezembro, arrematando o Lote 1 localizado no Paraná – onde já atuam - e que marca a entrada empresa nesse segmento como uma nova linha de negócio, complementar a nosso portfólio atual de geração de energia, e que pode agregar real valor.