Neste Boletim Econômico Mensal 009, analisamos a atividade econômica, o mercado de trabalho (medido pela Pnad), o nível de preços (de acordo com o IPCA), a política monetária (através da taxa básica de juros, a Selic) e o câmbio (PTAX – BRL/USD, do Banco Central).
A partir da análise dessas cinco grandes variáveis macroeconômicas, construímos três cenários: um cenário base (o qual acreditamos ser o mais provável), um otimista e um pessimista.
Acompanhe abaixo os principais pontos deste boletim. Para ter acesso completo ao conteúdo restrito do site, clique aqui.
Atividade Econômica (PIB)
O avanço marginal do índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br em +0,15%) mostra pouco sobre uma possível melhora da condição econômica do país, dado que se reflete quando analisamos os setores (indústria, comércio, agricultura e serviços) isoladamente.
Mercado de Trabalho (PNAD)
O dado da Pnad Contínua de outubro registrou estabilidade no nível de desemprego (11.8%, mesmo resultado registrado nos trimestres móveis encerrados em agosto e setembro). Mas os dados do Caged registraram aumento do desemprego. Assim, ainda esperamos que haverá alguma degradação do mercado de trabalho, mesmo em face do advento do período sazonal do final de ano.
Nível de preços (IPCA)
A variação do nível de preços no Brasil voltou a apresentar números que tendem à queda mais acentuada no curto prazo. Assim, associado ầ deterioração da atividade econômica e outras variáveis conjunturais, contribui para fechar o ano com variação oficial de preços bem próximo ao teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Política monetária (juros)
A queda do nível de preços vem sendo a retirada de um dos principais obstáculos para a redução da taxa Selic e, portanto, é indicativo de novos cortes na taxa básica de juros no curto prazo. A autoridade monetária brasileira terá que empreender uma política menos restritiva justamente no período em que, tudo indica, os Estados Unidos farão novo aumento na taxa básica de juros, o que pode ter um efeito nocivo para a economia brasileira.
Câmbio (BRL/USD)
O câmbio tem permanecido entre R$ 3,35-R$3,40, patamar em que deve continuar por tempo um pouco mais prolongado, podendo se desvalorizar diante de um capaz aumento da taxa de juros dos EUA, de um possível acordo da OPEC ou do agravamento da crise política brasileira.
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