REVISÃO
Após cinco semanas ininterruptas de ganhos no S&P 500, o Mercado recuou na semana passada com o SPX/DOW a fecharem a semana com -0,85%. O NDX tem subido há 12 semanas consecutivas, e fechou a semana com +0,50%.
Os outros mercados tiveram comportamentos muito piores. Os mercados asiáticos perderam 1%, o mercado europeu caiu 2,6%, e o DJ World Índex caiu 1,1%.
Na frente económica, os dados positivos foram superiores aos negativos 5:4. Nos negativos: o NAHB housing índex, housing starts, new home Sales e o FHFA housing price índex. Nos positivos: building permits, existing home sales, leading indicators, o WLEI e o weekly jobless claims. Enquanto os indicadores principais indicam que o Mercado imobiliário entrou num novo bull market, os indicadores finais ainda estão aquém.
LONGO PRAZO: Bull Market
Os indicadores de longo prazo continuam a sugerir que as acções estão, e têm estado desde 2009, num bull market. Penso que este bull market termine na primeira metade do ano 2013.
Ao longo do próximo ano é esperada uma “nuvem negra”, com o preço da energia a alimentar gradualmente a inflação. Esta situação irá provavelmente provocar impacto nas economias emergentes em primeiro, e depois travar o crescimento nas economias desenvolvidas.
Isto também colocará um ponto final nos programas de liquidez dos bancos centrais que muito têm ajudado a economia e o bull market desde 2009.
MÉDIO PRAZO: Tendência de subida com máximo a SPX 1414
A semana começou pela quebra dos 1407 (nível de resistência de fibonacci). Esta quebra, no entanto, foi momentânea, uma vez que o mercado recuou no resto da semana. Curiosamente, 1407 agiu como ponto pivot, pois o mercado atingiu os 1414 e depois caiu. Os pontos pivot têm um intervalo de +/- 7 pontos.
Durante o rally desde os 1340, o Mercado teve apenas dois pequenos pullbacks de 8 e 9 pontos respectivamente, durante a subida toda de 74 pontos ( 5,5% ). O pullback que se seguiu foi maior que o esperado. Tipicamente os pullbacks têm um intervalo entre 11 a 20 pontos. Este foi um pouco maior, caindo quase nos pullbacks mais significativos de intervalo 33 a 65 pontos. Para já, o pivot 1386 tem providenciado suporte, após um pullback de 27 pontos.
CURTO PRAZO
O suporte de curto prazo mantém-se nos pivots 1386 e 1372, com resistência nos 1408 e depois 1414. A dinâmica de curto prazo está a subir para uma divergência positiva.
O recente rally dos 1340 aos 1414 apenas teve dois pequenos pullbacks. Isto é similar ao rally na primeira parte de Fevereiro, que também durou duas semanas. Em Fevereiro, após uma semana de pouca actividade o mercado começou a fazer novos máximos.
OUTROS MERCADOS
Os mercados asiáticos estiveram na sua maioria em queda na semana para uma perda líquida de 1%. Austrália e Índia mantêm uma tendência de queda confirmadas.
Os mercados europeus estiveram todos em queda na semana para uma perda líquida de 2,6%. Apenas Espanha (IBEX) se encontra numa tendência de queda confirmada.
O grupo das commodities estiveram todos em queda na semana para uma perda líquida de 2,4%. Apenas o Canadá (TSX) se mantém em tendência de queda confirmada.
O DJ World Índex ainda está com tendência de subida, mas perdeu 1,1% na semana.
COMMODITIES
As obrigações caíram bastante no início da semana mas depois recuperaram para um ganho líquido de 0,2%. A yield a 10 anos atingiu os 2,4%, o valor mais elevado desde Outubro. Os preços das obrigações mantêm-se com tendência de queda.
O petróleo teve a sua normal semana volátil, acabando com uma perda de 0,3%. Mantém-se em tendência de subida.
O ouro esteve sob pressão durante a semana, fazendo um novo mínimo nesta tendência de queda, mas recuperou na 6ª feira, ficando invariável na semana.
O USD também esteve sob alguma pressão na maior parte da semana, perdendo 0,6%. Ainda está com tendência de subida. O Eur ganhou 0,7%, e o Iene com tendência de queda teve a sua melhor semana de há algum tempo, com um ganho de 1,2%.
ESTA SEMANA
Muitos dados importantes. Hoje arrancamos com as Pending Home Sales ás 15:00. Amanhã, Case-Shiller e Consumer Confidence. Depois na 4ª feira, Durable Good Orders. Na 5ª feira, weekly jobless claims e a estimativa do PIB do 3º Trimestre (o mercado espera 3%).
Na 6ª feira, o personal income/spending, PCE prices, o Chicago PMI e o Consumer sentiment.