ARROZ: Preços do casca seguem em alta no RS
Os valores do arroz em casca continuam em alta no Rio Grande do Sul. Desde o início deste mês, o Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros subiu 1,03%, fechando a R$ 41,22/saca de 50 kg nessa terça-feira, 17.
Do lado vendedor, apenas produtores com necessidade de “fazer caixa” disponibilizam lotes. Já os demais seguem voltados ao semeio da nova safra (2015/16). Diante da baixa oferta, indústrias com necessidades imediatas estão ativas.
Além da dificuldade de carregamento no Rio Grande do Sul, devido às constantes chuvas, na última semana a paralisação dos caminhoneiros trouxe preocupações às indústrias.
ALGODÃO: Oferta segue superando demanda e preço cai
A intenção de venda segue maior que a de compra, mantendo a pressão sobre as cotações do algodão em pluma no mercado nacional. Entre 10 a 17 de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento 8 dias, referente à pluma 41-4, posta em São Paulo, caiu 0,74%, fechando a R$ 2,2976/lp nessa segunda-feira, 17.
Na parcial de novembro (até dia 17), o Indicador acumula queda de 1,41%. Segundo pesquisadores do Cepea, produtores e comerciantes com necessidade de “fazer caixa” ofertam lotes especialmente para compradores domésticos. A demanda por lotes para entrega imediata ou no início de dezembro, por sua vez, está baixa. As compras ocorrem apenas quando indústrias precisam de mais pluma para cumprir pedidos já firmados.
Assim, no geral, compradores permanecem recuados, queixando-se do fraco desempenho do mercado de derivados e da dificuldade em repassar os custos aos produtos finais.
OVOS: Alta no preço favorece recuperação no poder de compra
A demanda aquecida e a oferta reduzida têm mantido em alta as cotações dos ovos neste mês. As valorizações vêm contribuindo para recuperar parte do poder de compra do avicultor de postura frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja).
Por outro lado, os elevados patamares do milho limitam ganhos de rentabilidade ao produtor de ovos. Segundo pesquisadores do Cepea, a maior procura por ovos ainda é reflexo do aquecimento das vendas típicas de início de mês.
Do lado da oferta, o volume produzido segue restrito, em decorrência principalmente dos descartes de poedeiras programados.