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Arroz: Compradores Estiveram Mais Ativos que Vendedores no RS

Publicado 12.04.2019, 16:23
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Mesmo com o avanço da colheita em março, compradores estiveram mais ativos que vendedores no mercado de arroz em casca do Rio Grande do Sul, principalmente na segunda quinzena do mês. Assim, indústrias com necessidade de repor estoques ofertaram valores superiores para adquirirem novos lotes, mesmo de arroz novo (safra 2018/19). Com a liquidez em março maior que a de fevereiro, o Indicador do arroz em casca ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, acumulou alta de 0,74%, fechando a R$ 39,59/sc de 50 kg no dia 29. A média de março, de R$ 39,31/sc, está 1,56% menor que a média de fevereiro/19 e 4,65% superior à média de março/18 (valores atualizados pelo IGP-DI de fev/19).

Entretanto, a “quebra de braço” entre indústrias e orizicultores trouxe oscilações aos preços regionais. De 28 de fevereiro a 29 de março, a maior alta no valor médio foi observada na Zona Sul, de 1,9%; seguida da Depressão Central, de 1,52%, onde a colheita está mais atrasada frente às demais regiões. Na Fronteiro Oeste, mesmo estando na dianteira com a colheita, o preço médio subiu 0,82%. Já nas regiões da Campanha e Planície Costeira Interna, as cotações acumularam queda de 1,43% e 0,13%, respectivamente.

Beneficiadoras estiveram cautelosas em março, à espera do depósito do arroz da safra 2018/19, dando preferência ao cereal depositado em seus armazéns. Indústrias seguiram queixosas quanto ao baixo desempenho das vendas de arroz aos setores atacadista e varejista dos grandes centros consumidores – que também aguardam que o aumento da oferta de arroz em casca pressione os valores no período de colheita. Entretanto, após meados de março, em busca de novos lotes, indústrias aumentaram os valores pagos, inclusive depositado em seus armazéns.

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Do lado produtor, orizicultores estiveram recuados, atentos às condições climáticas do Rio Grande do Sul e às atividades de colheita. Assim, as vendas efetivadas aconteceram devido à necessidade de “fazer caixa”. Outros, por sua vez, buscaram negociar gado e soja, ao invés de arroz. Além disso, produtores aguardam melhor avaliação do volume de produção e produtividade das lavouras desta temporada. Na primeira quinzena de março, as chuvas atrasaram as atividades de colheita e até mesmo o carregamento em algumas áreas, principalmente na Depressão Central. Já nos últimos dias do mês, o clima esteve favorável.

CAMPO – De acordo com relatório do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz), a colheita atingiu 50,3% da área semeada em março, estimada em 984 mil hectares. Com a menor área semeada entre as regiões, a Planície Costeira Externa está na dianteira, com 63,8% colhidos; seguida pela Fronteira Oeste, que atingiu 62,8%. Na lanterna, estão Planície Costeira Interna e Depressão Central, com 43,9% e 26,1%, respectivamente.

Entretanto, o Emater/RS indica que a colheita atingiu 39% da área semeada até o dia 28 de março e que 44% da lavoura está madura e por colher. Quanto ao desenvolvimento, 16% estão em fase de floração e apenas 1%, em germinação.

O sexto levantamento de safra da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), divulgado no dia 12 de março, revisou negativamente a produção brasileira na safra 2018/19, indo para 10,636 milhões de toneladas, queda de 11,8% - apenas 33,2 mil toneladas maior que a safra 2015/16 (10,6 milhões de toneladas) – a menor desde 2002/03. O principal fator foi a redução de 12,9% de área semeada nesta temporada frente à safra 2017/18. Já a produtividade média brasileira está em 6.195 kg/ha, 1,3% maior que na safra anterior. No Rio Grande do Sul, a produção 2018/19 está estimada em 7,47 milhões de toneladas, redução de 11,7% frente à temporada 2017/18, com retração na área semeada de 7,1% e na produtividade média, de 4,9% (7.466 kg/ha).

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MERCADO EXTERNO – Em março/19, a exportação brasileira avançou 85,3% frente a fevereiro/19, a 158,8 mil toneladas. No primeiro trimestre do ano, o embarque foi de 384,5 mil toneladas, 25,8% menor que o do mesmo período de 2018. A importação brasileira, por sua vez, aumentou 27,9% no mesmo período de comparação, totalizando 77,5 mil toneladas. No acumulado de jan-mar/19, o volume está em 193,7 mil toneladas, 4,8% maior que nos primeiros três meses de 2018. Os dados são da Secex.

Em março, todos os contratos futuros na Bolsa de Chicago (CME/CBOT) registraram alta, após recuo em fevereiro. Entre 28 de fevereiro e 29 de março, o vencimento Maio/19 valorizou 1,6%, fechando a US$ 10,805/quintal (um quintal equivale a 45,36 quilos, ou seja, US$ 11,910/sc de 50 kg) no dia 29 de março. O contrato Julho/19 teve alta de 1,9%, para US$ 11,010/quintal no mesmo período; e o vencimento Set/19 subiu 2,2%, passando para US$ 10,935/quintal.

Segundo relatório de intenção de plantio de arroz, divulgado pelo USDA, em 29 de março, a área nos Estados Unidos poderá cair na safra 2019/20, passando de 1,19 milhão de hectares na temporada 2018/19 para 1,16 milhão de hectares. Para o arroz de grão longo, a queda de área semeada poderá ser de 2,14% e para o arroz de grão médio, de 4,67%. Já para o grão curto, a área poderá aumentar em 9,76%, para 45 mil hectares.

Segundo relatório do USDA, os preços de exportação da Tailândia subiram de 2% a 3% na penúltima semana de março, devido à forte demanda de países do continente africano e também à desvalorização da moeda nacional frente ao dólar. Exportadores estão embarcando contratos efetivados anteriormente, especialmente para Benin, na África.

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