As ações do ministério da Fazenda nos meios de pagamento e outras ações microeconômicas e agora, dentro do contexto da Agenda BC+, o CMN reduziu o compulsório em depósitos à vista de 40% para 25%, liberando uma considerável quantidade de recursos na economia.
Na prática, seria um movimento de redução de juros, sem mexer na taxa básica, porém existem grandes dúvidas quanto aos mecanismos de transmissão destes eventos na redução do spread bancário.
Deste modo, o estoque de crédito aumenta consideravelmente, porém o tempo para que isso se converta em queda nos juros na ponta do consumidor continua uma incógnita. Nem mesmo a inadimplência e os impostos são suficientes para explicar tal disparate.
O ponto continua focado na forte concentração bancária no Brasil, criando uma espécie de oligopólio que “represa” as taxas em níveis absurdamente díspares em relação à média global.
CENÁRIO POLÍTICO
Meirelles candidato e Guardia novo ministro da Fazenda. Uma escolha acertada, mesmo que com peso político reduzido.
O contexto em que as reformas mais contundentes travaram no congresso reduzem a necessidade da figura de Meirelles.
Ainda assim, como reiteramos, o potencial político do ministro ainda é uma incógnita, principalmente por não repetir o feito do então ministro da Fazenda FHC e capturar os louros da recuperação econômica.
No âmbito internacional, parte do alívio nos mercados globais vem da visita de trem de Kim Jong Un à China, dando início ao processo de conversações quanto à questão nuclear com a Coreia do Sul e em breve, com os EUA.
Trump, obviamente canaliza os ganhos de tal movimento, em meio ao seu turbulento governo, misturado entre recuos de declarações graves como da guerra comercial e da Amazon e relatos de relações extraconjugais.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta com foco em ações de empresas de tecnologia.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, acompanhando o fechamento no ocidente.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam em queda em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a queda é generalizada.
O petróleo abre em queda em Londres e alta leve em NY, com a continuidade dos cortes da OPEP.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 2,45%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,3216 / -0,14 %
Euro / Dólar : US$ 1,23 / 0,122%
Dólar / Yen : ¥ 106,56 / -0,271%
Libra / Dólar : US$ 1,41 / -0,107%
Dólar Fut. (1 m) : 3336,85 / 0,28 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,24 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,08 % aa (0,14%)
DI - Janeiro 21: 8,00 % aa (0,38%)
DI - Janeiro 25: 9,50 % aa (0,32%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,08% / 83.874 pontos
Dow Jones: -0,04% / 23.848 pontos
Nasdaq: -0,85% / 6.949 pontos
Nikkei: 0,61% / 21.159 pontos
Hang Seng: 0,24% / 30.093 pontos
ASX 200: -0,52% / 5.759 pontos
ABERTURA
DAX: 0,706% / 12025,01 pontos
CAC 40: 0,518% / 5157,02 pontos
FTSE: 0,400% / 7072,93 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 84153,00 pontos
S&P Fut.: 0,399% / 2618,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,579% / 6514,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,17% / 86,88 ptos
Petróleo WTI: -0,05% / $64,35
Petróleo Brent:-0,19% / $69,40
Ouro: 0,00% / $1.325,06
Minério de Ferro: -0,70% / $69,86
Soja: -0,05% / $18,60
Milho: 0,33% / $374,75
Café: -0,17% / $117,55
Açúcar: 0,57% / $12,28