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As Ações Que Ficaram Para Trás e Valem (Muito) à Pena

Publicado 20.09.2013, 04:42
IBOV
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FAZI
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Apesar da calvície, não sou tão velho assim. Só agora comprei meu primeiro carro 3.0. Mas, por influência do meu pai, comecei cedo, aos 14, e já me considero um dinossauro em Bolsa. Pra mim, ainda negociam ações de Sadia, Brahma, Globonabo – essas últimas eu gostaria de esquecer; vai fazer PLIM sabe onde, né? Tenho saudades, em especial, das CAEMI, que me renderam alguns quinhões. Do meu pai, tenho um pouco mais do que saudade, mas aí é outra história.

No sábado passado, fui levar meu filho, que completa dois anos amanhã, ao Simba Safari. Logo alertaram que agora chama Zoo Safari. Dinossauro teimoso, insisti na ida ao Simba. Ao entrar, a decepção só cresceu. A segurança do lugar é tão precária que os animais fogem facilmente. Saem por aí como se não houvesse problema. Ontem mesmo, deu no jornal: Bichos do Zoo Safari invadem a BM&F Bovespa. Entramos no bull market. Desde o dia 3 de julho, o Ibovespa acumula alta de 23%.

Vejo duas formas de encarar a coisa. A primeira é por meio de uma abordagem trend following. Basicamente, você compra o que está subindo. A crença é de que, enquanto não houver sinal de reversão da tendência, a inércia continua. Forma simples e direta de operar nesse arcabouço: compre ações/índices em máximas históricas.

A outra é buscar barganhas na Bolsa. Nomes que ficaram defasados e agora dispõem de valuations (níveis de preço) relativos muito atrativos.

Eu, que não sou analista de câmbio do Banco Central – desculpem, mas também nem gostaria de ser, não me sinto capaz de antever fluxo, continuidade ou reversão. Por isso, prefiro a segunda abordagem à primeira, pela proteção que vem da realidade operacional das empresas. O lastro da economia real pode ser uma mentira sincera e isso me interessa, assim como raspas e restos neste Ibovespa que acaba de virar para o vermelho hoje.

Analista de ação vê uma empresa por trás daquele sinal pulando no monitor, alternando entre o vermelho e o verde. Assim, preparei relatório buscando exatamente o que vale comprar entre aquilo que ficou para trás, com prognóstico de rápida convergência ao comportamento médio. O verbo na primeira pessoa é força de expressão, metonímia entre o analista e a Empiricus – quem fez, de fato, foi o Beto.

Eu passei a tarde de ontem dedicado a outro relatório: três ações para comprar depois da decisão do Fed. O pessoal aqui elogiou bastante, mas, honestamente, gostei mais do produzido pelo Beto. Sei lá, talvez eu ande com a autoestima meio baixa – mas, também, o que você queria depois dos 2x0 pra Ponte ontem? Como me arrependi de não ter ido ao Bruce Springsteen...

#INSIGHT DO DIA

Conversei por 1h15 ontem com um gestor de equities fluminense. Ele pertence a um grupo de 28 assets para o qual a Empiricus presta serviços de corpo técnico de análise. Acho o sujeito bem inteligente. Talvez você pense assim: “ah, ok, eu pago R$ 600 por mês para ter minha asset regularizada na CVM e recebo os relatórios da Empiricus. Beleza, tá bom.” Mas, sinceramente, é muito mais do que isso. A gente conversa com certa frequência com esse pessoal e, posso dizer sem medo de errar, aprende mais do que ensina.

A ideia dele é a seguinte: depois de ter, em linhas gerais, estimulado a crise de 2008, Allan Greenspan assumiu ter uma concepção errada da realidade até aquele momento, naquilo que ficou conhecido como Greenspan´s confession. A Lehman mostrou ao então presidente do Fed que mercados totalmente livres podem não ser a estratégia mais adequada. Decisões individuais tentando maximizar o próprio bem-estar não necessariamente reproduzem o ótimo social. Estávamos no extremo da falta de intervenção sobre os mercados financeiros.

Agora, o contrário: Bernanke estimula a tomada de riscos escondidos, acreditando que a maciça intervenção governamental pode resolver todos os problemas do mundo. Assim, o barba passaria, em alguns anos, a exemplo de livro-texto de incentivo ao risco-moral e fragilidade.

Ele tem um ponto. O papo só teve uma parte ruim. A voz de Darth Vader está ainda pior. Ligaram aqui e me confundiram com o Estevam Soares. Po, o Estevam Soares? Tá louco...

#DIRETO DA MESA

A leitora A.L. manda uma pergunta séria: vocês acham que o horóscopo pode influenciar nas performances da Bolsa? Olha, querida, vai lá saber, né? Talvez haja métodos melhores. Respeito a existência das bruxas – eu mesmo já encarei algumas por aí nesses 30 anos de estrada. Ainda assim, prefiro analisar ações por vias um pouco menos heterodoxas. Value investing clássico (Graham/Buffett), uma pitada de growth (Fisher) e muita antifragilidade (Taleb).

Seja como for, estou torcendo para os astros influenciarem, sim, as ações. Hoje, meu amigo Conrado faz aniversário e, pelo que (pouco) que entendo, começa seu paraíso astral, certo? Vamos continuar monitorando o rapaz 24x7 pelos próximos 30 dias. Você pode acompanhar tudo através do reality show Minha Primeira Ação.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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