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Até quando as ações podem desafiar a gravidade, ignorando juros e geopolítica?

Publicado 19.10.2023, 14:00
Atualizado 11.03.2024, 08:10

Avanço nas taxas das treasuries pressiona mercados 

A aversão ao risco ainda se fazia sentir hoje pela manhã nos mercados, acompanhando as perdas de quarta-feira,18, diante do aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (treasuries) de 10 anos. Embora os principais índices acionários tenham ensaiado uma recuperação até o meio-dia em Londres, ainda há dúvidas sobre a sustentabilidade da recuperação. As tentativas anteriores de retomada foram frustradas.

Incertezas econômicas e geopolíticas pesam sobre o sentimento 

O cenário econômico e geopolítico continua incerto, afetando a confiança dos investidores. Por um lado, há preocupações sobre a inflação persistente e o aperto monetário em 2024. Por outro lado, há tensões no Oriente Médio, que aumentam os riscos de conflito e instabilidade.

Embora haja sinais de que a inflação atingiu seu pico e que os bancos centrais adotarão políticas monetárias mais flexíveis em 2024, a duração da inflação elevada permanece incerta, lançando dúvidas sobre a trajetória das taxas de juros. Como resultado, os investidores preferem vender títulos do governo, elevando seus rendimentos. Além disso, a recente crise no Oriente Médio exacerbou as preocupações, pressionando os ativos de risco.

Juros de 10 anos nos EUA se aproxima de 5% 

Hoje vimos um novo pico anual nos  juros de 10 anos dos EUA, aproximando-se cada vez mais da marca crítica de 5,00% que todos estão observando. A recente alta nos rendimentos das treasuries foi responsável pela queda nas ações de Wall Street na quarta-feira.

Esse movimento, talvez uma reação tardia aos robustos dados de vendas no varejo dos EUA, ganhou destaque nos mercados financeiros globais. Enquanto os rendimentos permanecerem elevados, isso deve manter o apetite por risco baixo.

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Juros de 10 anos nos EUA

Calendário econômico mais leve, mas com declarações do Fed 

Os eventos mais importantes de hoje no calendário econômico incluem vários dirigentes do Federal Reserve, com destaque para o presidente do Fed, Jerome Powell, a partir das 13 h de Brasília. O Fed manteve a porta aberta para uma última alta de juros, mas, à luz do recente aumento nos rendimentos dos títulos, Powell pode tentar aliviar as preocupações do mercado, indicando que as taxas já estão no auge.

Também teremos alguns dados de segunda linha para esperar, incluindo a divulgação dos pedidos semanais de seguro-desemprego e o índice de manufatura do Fed da Filadélfia, além das vendas de imóveis residenciais construídos.

Os últimos indicadores econômicos dos EUA têm sido animadores, e a persistente ausência de demissões nos dados de seguro-desemprego continua sendo um elemento surpresa no desempenho econômico do país. Vamos ver se o cenário hoje pode mudar, à medida que a atividade desacelera.

Geopolítica amplifica incerteza de mercado 

Embora o mercado acionário tenha tentado uma recuperação nesta manhã, a ausência de fatores positivos capazes de alterar o apetite para o risco sugere a possibilidade de pressão sustentada. Na Europa, o DAX e o FTSE parecem bastante vulneráveis, e a recente ação de preço aponta para mais perdas potenciais.

Também vale a pena observar os mercados de câmbio em busca de mais volatilidade, especialmente moedas ligadas a commodities e sensíveis ao risco, como o NZD. As recentes correlações cambiais com os mercados de ações sugerem que uma liquidação pode levar o dólar a manter ganhos às custas das moedas ligadas a commodities.

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O dólar australiano (AUD) está subvalorizado do ponto de vista macro, mas pode sofrer uma forte pressão baixista como uma moeda de alto-beta em um cenário de aversão ao risco, afetando pares como AUD/JPY. Também é importante notar que GBP/USD tem uma correlação positiva muito forte com o S&P 500, diferentemente do EUR/USD.

Balanço das Techs em foco 

A temporada de resultados dos EUA está ganhando força. Depois dos bancos, a atenção se volta para as ações de tecnologia. Já tivemos os resultados da Tesla (NASDAQ:TSLA) e da Netflix (NASDAQ:NFLX). Na próxima semana, teremos as seguintes empresas divulgando seus números:

  • Microsoft (NASDAQ:MSFT), terça-feira, 24 de outubro
  • Alphabet (NASDAQ:GOOGL), terça-feira, 24 de outubro
  • Meta (NASDAQ:META), quarta-feira, 25 de outubro
  • Amazon (NASDAQ:AMZN), quinta-feira, 26 de outubro
  • Apple (NASDAQ:AAPL), quinta-feira, 2 de novembro 

A expectativa é que os resultadas dessas gigantes da tecnologia aumentem, o que explica por que o Nasdaq se valorizou mais do que alguns dos outros índices principais. As techs devem apresentar resultados melhores graças à redução de custos, crescimento robusto e perspectivas de IA.

No entanto, as expectativas estão altas e qualquer decepção pode pesar sobre as ações de tecnologia. Igualmente importante será o que essas empresas dirão sobre o crescimento futuro. O mercado sempre antecipa o futuro. Se elas projetarem uma desaceleração nos lucros para os próximos trimestres, então isso poderia fazer as ações de tecnologia perderem força.

S&P 500: análise técnica 

O S&P 500 fechou abaixo da mínima de agosto de 4335 pontos, invalidando a estrutura altista que havia sido formada acima desse nível e em torno da média móvel exponencial de 21 dias. Com o índice agora abaixo dos 21 dias, poderíamos ver uma queda mais acentuada, especialmente se acompanhada por uma alta dos rendimentos dos títulos acima de 5,0%.

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O próximo suporte de baixa é a média de 200 dias em torno de 4245. Abaixo disso, temos a área de suporte recente em torno de 4200 para monitorar. No lado positivo, 4335 permanece como a resistência de curto prazo mais relevante a ser observada. Mas mesmo que retornemos acima desse nível, isso não será necessariamente o fim da tendência baixista.

Em algum momento, o S&P precisará formar um topo mais alto para sugerir que a tendência baixista que começou em julho terminou. Até vermos esse sinal, os compradores devem agir com cautela extra, pois a queda pode facilmente ganhar força.

S&P 500 diário

Últimos comentários

Falou falou e não respondeu ao título do artigo. Reportou momentos do mercado somente. Lamentável!
Justo. O fundo do covid vem aí, em 1-3 anos veremos…
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