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Atenção a Estes Mobilizadores do Mercado de Petróleo

Publicado 07.03.2017, 12:53
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Atenção a estes Mobilizadores do Mercado de Petróleo em Houston nesta Semana

Um dos mais badalados eventos anuais no calendário de energia está acontecendo esta semana em Houston CERAWeek, conferência que dura uma semana organizada pelo IHS Markit, traz todos os principais diretores-executivos de energia do mundo e muitos dos mais poderosos ministros de energia.

Os olhos de muitos investidores se voltaram para a reunião de segunda-feira de manhã entre Khalid al-Falih, ministro saudita de energia, e Alexander Novak, ministro russo de energia, esperando alguma indicação se cortes de produção da OPEP e de países externos à organização continuarão. Outros procurarão indícios de diretores-executivos de companhias norte-americanas de xisto sobre sua capacidade e planos de curto prazo. No entanto, talvez as mais importantes palavras para investidores em energia virão na quinta-feira, quando Scott Pruitt, o novo secretário da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês), e Justin Trudeau, o primeiro-ministro do Canadá, que é de esquerda, compartilharão separadamente o palco com Daniel Yergin, presidente do evento.

Ambas as apresentações têm potencial de fornecer percepções vitais sobre o futuro da produção de petróleo e gás natural na América do Norte, uma vez que após anos de avanço tecnológico, as maiores limitações aos produtores do continente têm sido regulamentação governamental e o preço do petróleo. Se o preço do petróleo subir acima de seu atual patamar e ultrapassar US$ 60 ou mais, a dimensão da regulamentação governamental na América do Norte será o fator decisivo nos níveis de produção nos EUA e no Canadá.

Justin Trudeau está no cargo há quase um ano e meio e tem sido cauteloso em termos de energia. Ele é um político de esquerda do Partido Liberal, que apoia políticas de proteção ambiental, mas ele é também o primeiro-ministro de um país que depende da produção de energia à base de carbono para crescimento econômico. Em 2010, quando o preço do petróleo estava na média de US$ 80 o barril, 22,5% das exportações de mercadorias do Canadá foram de energia. Sem exportações de energia, o Canadá não manteria um saldo positivo na balança comercial. Trudeau está no cargo há mais de um ano, porém há a possibilidade de que ele ainda possa efetivamente impor cortes de produção por meio de regulamentação e de legislação, o que poderia elevar o preço do petróleo no mundo inteiro.

Scott Pruitt, recentemente designado nos EUA como secretário da EPA, é visto como muito favorável à produção de energia à base de carbono. Como ex-procurador-geral de Oklahoma, um estado rico em recursos energéticos, muitas vezes ele prolongou batalhas judiciais em nome da indústria de energia e contra a EPA, a agência com responsabilidade de proteger o meio ambiente e que agora ele comanda. Com Pruitt, a EPA se tornará mais leniente em conceder licenças aos produtores de energia pelos próximos 4 anos? Regulamentações ambientais flexibilizadas nos EUA atrairiam empresas nacionais e estrangeiras para investir e desenvolver recursos energéticos norte-americanos. Em última instância, isto poderia levar a um futuro excesso de produção de óleo de xisto nos EUA e a uma queda nos preços do petróleo no mundo.

As políticas que surgem da nova administração Trump e da administração Trudeau poderiam, de fato, fazer muito para alterar o preço do petróleo.

Últimos comentários

Total Energia tem focos em gás natural e solar FotoVoltaica.. . E mais uma vez, quem faz o preço do barril petróleo é quem produz, EUA e OPEP na figura da A. Saudita, Irã, Iraque. E por fora corre a Rússia fornecedora de óleo e gás a toda Europa.. . Daqui a algum tempo, tudo o que for ativo seguro e reserva de valor como: Au, Ag (físicos), obras de arte e bens imobiliários de preferencia terras agricultáveis, irão subir muito em USD e ao contrário, ativos de papel, derivativos, mercados a termo e cripto moedas como o Bitcoin poderão virar pó.
Quanto ao 2, será inevitável a entrada das renováveis na matriz energética mundial, porém com prazo alongado pelos interesses da indústria do petróleo, onde as grandes petrolíferas tem pulmão para carregar preços neste intervalo por mais tempo se quiserem, tirando concorrentes do caminho ou até comprando alguns deles.. . Algumas empresas petrolíferas dispõe em seu portfólio de negócios a energia solar FV, a exemplo da Total Energia que recém adquiriu parte do campo de Iara do Pre Sal, numa "parceria " com a Petrobras..
Ponto 2: a inflação que os governos divulgam que são Fakes pois se falassem a realidade, muitas pessoas já teriam corrido a ativos mais seguros como Au e Ag físicos por exemplo. Não fazem isto pois dai a crise de liquidez que bancos no mundo todo teriam de enfrentar; seria de proporções bíblicas.. . A inflação só não é maior no mundo pois, seguram o preço do petróleo, a única commodity que não teve um rally tão substancial nos últimos 6 meses.. . Petróleo na banda entre US$50 e US$60 serve para 2 coisas:. 1- segurar a aceleração da inflação nos EUA e evitar aumento exponencial da dívida pública deles. 2- evitar que novos entrantes, energias renováveis (ind. veículos eletricos) roubem mercado mais depressa da indústria centenária do petróleo.
Ponto 1: a dívida EUA está em US$ 20 Trilhões, a impressão de US$ 5 Trilhões desde a última crise em 2008, mas a dívida corporativa mundial e de governos como da UE, Japão, Reino Unido, China e do próprio EUA está na casa de US$ 100 Trilhões.. . Mesmo com a impressão maciça de moeda ao redor do mundo, a dívida corporativa cresceu em proporção muito maior e nem por isto o crescimento mundial está sendo tão substancial assim.. . Para cada USD impresso, a dívida subiu 20 x e é aí que entra o Au.
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