- Os entusiastas do bitcoin ficaram desapontados com o aumento das tensões geopolíticas na última semana.
- O bitcoin estabilizou-se entre US$ 60.000 e US$ 65.000, com US$ 60.000 servindo como um suporte fundamental, reforçado pela Média Móvel Exponencial (MME) de 3 meses em aproximadamente US$ 60.100.
- Um avanço acima de uma zona de resistência poderia indicar que os compradores retomaram o controle.
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O bitcoin enfrentou dificuldades na semana passada, com sua tentativa de superar um triângulo simétrico de curto prazo sendo impedida pelo aumento das tensões entre Israel e Irã. Isso diminuiu o apetite por risco nos mercados de criptomoedas e frustrou o potencial rompimento do bitcoin.
A semana começou com o bitcoin tentando alcançar novamente a zona de resistência de US$ 71.000 após um recuo breve. Contudo, a pressão vendedora nessa faixa de preço forçou uma queda. A escalada das tensões mais adiante na semana aumentou a pressão sobre a criptomoeda, fazendo-a testar o nível de suporte crucial de US$ 60.000.
O gráfico diário mostra que o bitcoin se manteve consolidado entre US$ 60.000 e US$ 65.000 recentemente. Essa faixa tem sido crítica desde março, com o limite inferior (US$ 60.000) servindo como um suporte robusto.
Além disso, a média móvel exponencial de 3 meses está situada em torno de US$ 60.100, oferecendo suporte técnico adicional. É vital manter esse nível para a recuperação do bitcoin. Se o preço se mantiver acima de US$ 60.000, isso poderia ser um sinal positivo para os investidores interessados em aproveitar um possível repique.
A retomada do bitcoin ainda é incerta, pois o preço luta para sair de sua fase de consolidação. O principal desafio está entre US$ 64.580 e US$ 66.170, delimitado pelas médias móveis exponenciais de curto prazo que funcionam como linha de resistência.
Superar essa resistência poderia desencadear uma alta rumo a US$ 73.000, alinhada com o limite superior do canal estabelecido durante a consolidação. O indicador IFR Estocástico diário também sugere um possível impulso de curto prazo, emitindo um sinal de compra se ultrapassar 20 após quebrar a linha de resistência.
Apesar do otimismo de curto prazo, a tendência de baixa do IFR semanal indica uma pressão técnica mais ampla. Isso pode resultar em um novo teste do suporte de US$ 60.000 antes de um possível rebote. Portanto, os operadores devem observar atentamente a zona de resistência de US$ 66.000 nos próximos dias.
No geral, o bitcoin continua preso na fase de consolidação que começou em março. Caso uma nova onda de vendas ocorra devido a eventos globais, o suporte crítico em US$ 60.000 será crucial.
A falta de fechamentos diários abaixo de US$ 60.000 durante a consolidação sugere a possibilidade de uma quebra para baixo. Dependendo da intensidade das vendas, o bitcoin poderia cair para US$ 52.300 (nível de retração Fib 0.618).
Entretanto, um suporte intermediário em torno de US$ 56.000 pode fornecer alívio, baseado na tendência ascendente de 2024.
Este fim de semana acontece o evento de halving do bitcoin, que reduzirá o fornecimento de novas moedas. Embora o impacto imediato possa ser limitado, os investidores de longo prazo permanecem otimistas devido à correlação histórica do halving com aumentos de preço.
No entanto, prever movimentos exatos de preço durante os períodos de halving, que ocorrem a cada quatro anos, é complicado devido às condições econômicas em evolução e dinâmicas de mercado.
Desde o último verão, o bitcoin foi significativamente influenciado por entradas em ETFs. Inicialmente, a expectativa de um ETF de bitcoin à vista impulsionou o preço. Posteriormente, o lançamento desses ETFs intensificou a compra institucional, elevando o bitcoin a alturas pré-halving.
Com as instituições agora detendo uma quantidade significativa de bitcoin, qualquer desaceleração nas vendas de ETF poderia postergar o impacto positivo do halving.
Considerando que os investidores institucionais baseiam suas decisões em desenvolvimentos econômicos e políticos globais, é provável que o bitcoin se torne ainda mais interligado com a economia mais ampla no futuro.
A recente volatilidade de preços serve como um lembrete dessa crescente dependência.
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