Por Felipe Fabbri, Pedro Gonçalves e Mariana Guimarães
Os dados de abate consolidados para o primeiro trimestre divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram para volume recorde de abate e de participação de fêmeas (49,2%). Com uma participação de fêmeas ainda elevada neste começo de 2025 e uma arroba do boi gordo sustentado pela demanda, o que deve acontecer com o preço do boi gordo quando a oferta de fêmeas diminuir? No mercado de grãos, USDA e Conab divulgaram relatórios com direcionamentos importantes para o preço da soja e do milho.
Sobe a cotação do boi gordo, boi "China” e vaca gorda
A entressafra, marcada pela menor disponibilidade de boiadas, está cada vez mais evidente. O mercado está enfrentando dificuldades na aquisição de boiadas, o que resultou em alta nas cotações: o boi gordo subiu R$1,00/@ e a vaca gorda R$2,00/@.
A exportação de carne bovina está em ritmo acelerado e caminha para um novo recorde de embarques. Esse cenário tem impulsionado o mercado a buscar bovinos jovens. Com isso, a cotação do “boi China” subiu R$3,00/@. A cotação da novilha ficou estável em relação a ontem.
As escalas de abate atenderam, em média, a oito dias.
Noroeste do Paraná
As ofertas de boiadas estão limitadas, especialmente para as fêmeas. Com isso, as programações de abate estiveram mais curtas em relação à semana anterior. O mercado abriu a sexta-feira ofertando mais R$2,00/@ para as fêmeas. Para os machos, os preços seguiram inalterados em relação a ontem.
Acre
Os preços permaneceram estáveis na comparação diária. No entanto, agentes-chave relataram aumento na procura por boiadas por parte de compradores de outros estados.
Norte do Mato Grosso
A oferta mais comedida fez com que as indústrias frigoríficas abrissem as compras na sexta-feira ofertando mais R$3,00/@ para o boi gordo e R$5,00/@ para as fêmeas.