Boi: Menor liquidez pressiona carne; arroba segue praticamente estável

Publicado 21.08.2025, 09:11
Atualizado 21.08.2025, 09:11

A menor liquidez típica de segunda quinzena vem pressionando as cotações da carne bovina no mercado doméstico, apontam levantamentos do Cepea. Os negócios de animais para abate, por sua vez, se mantêm predominantemente estáveis, com algumas novas altas, na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas. Quanto às exportações brasileiras de carne bovina, na primeira metade de agosto, as vendas seguiram firmes, mesmo com a barreira tarifária imposta pelos Estados Unidos. A média diária de embarques de carne in natura foi de 12,3 mil toneladas, aumento de quase 25% sobre a média de agosto do ano passado e 2,5% acima da de julho, mês de exportação recorde. Caso sigam nesse ritmo, os embarques de agosto devem renovar a máxima histórica, conforme avaliam pesquisadores do Cepea.

SUÍNOS: Poder de compra do suinocultor volta a cair

Levantamentos do Cepea mostram que o poder de compra de suinocultores paulistas frente aos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) voltou a cair em agosto, interrompendo uma sequência de três meses de avanço. Pesquisadores explicam que, apesar das altas de preços do suíno vivo, a média parcial de agosto (até o dia 19) segue abaixo da de julho. Já os valores médios do milho e do farelo superam os do mês anterior. Ainda conforme o Centro de Pesquisas, os reajustes positivos diários nas cotações do animal na maior parte das regiões acompanhadas continuam refletindo a demanda aquecida, assim como no mercado da carne.

IPPA: IPPA cai 3,2% em julho; no ano, alta é de 16,4%

Em julho, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) apresentou queda nominal de 3,2% em relação ao mês anterior, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, esse desempenho refletiu as baixas no IPPA-Grãos, de 1,4%, no IPPA-Pecuária, de 3%, e no IPPA-Cana-Café, de 9,1%. Na contramão, o IPPA Hortifrutícolas avançou 3,4%. No mesmo período, o Índice de Preços por Atacado de Produtos Industriais (IPA-OG-DI), calculado pela FGV, subiu 0,8%, indicando que, de junho para julho, os preços agropecuários se desvalorizaram em relação aos industriais na economia brasileira. No cenário internacional, os preços dos alimentos convertidos em Reais recuaram 2,3%, reflexo da combinação de queda do dólar frente ao Real (-0,3%) e de retração dos valores internacionais dos alimentos (-1,9%). Comparando-se os sete primeiros meses deste ano com igual intervalo de 2024, levantamentos do Cepea mostram que o IPPA registrou expressivo avanço de 16,4%, impulsionado pelas significativas altas nos grupos IPPA-Grãos (7,4%), IPPA-Pecuária (25,8%) e IPPA-Cana-Café (27,7%). Em sentido oposto, o IPPA-Hortifrutícolas caiu 13,4%. No período, o IPA-OG-DI teve aumento de 5%, enquanto os preços internacionais dos alimentos convertidos em Reais subiram 11%, resultado da valorização de 11,1% do dólar, mesmo perante o ligeiro recuo de 0,2% nos preços internacionais dos alimentos.

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