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PERSPECTIVA DE 2023 - Desde 2019, o desempenho das exportações brasileiras de carne bovina vem sendo um fator preponderante na formação de preços da cadeia nacional de pecuária de corte. Em 2023, novamente, as vendas externas devem seguir influenciando os valores domésticos, mas a demanda interna e, sobretudo, a tendência de recuperação da oferta no campo tendem a ser importantes fundamentos para o comportamento do preço. No caso das vendas externas, a China deve continuar sendo o maior destino da carne bovina brasileira, mas os recentes posicionamentos do país asiático frente ao combate aos novos casos de covid-19 e os esforços para recuperar a produção de suínos podem enfraquecer o intenso ritmo das compras internacionais verificado nos últimos anos. Diante disso, é primordial que o setor exportador nacional siga fortalecendo as relações com outros importantes destinos da carne, como Estados Unidos, Chile e Emirados Árabes Unidos. O câmbio deve operar na casa dos R$ 5,27 em 2023 – segundo o relatório do Banco Central (Boletim Focus) divulgado no último dia 26 de dezembro –, o que tende a manter atrativas as vendas externas da proteína.
Quanto à demanda interna, o novo cenário político-econômico pode elevar – ainda que inicialmente – o consumo da carne bovina, tendo em vista a possível redução no ritmo da inflação e os novos estímulos sociais. O Boletim Focus, do Banco Central, este publicado em 2 de janeiro de 2023, prevê que a inflação deva chegar em 5,31% neste ano. Em 2021, a inflação atingiu 10,06% e, até novembro de 2022, estava em quase 6%. Quanto ao PIB, o Banco Central estima crescimento de apenas 0,8% em 2023, contra 3,04% no ano passado. Diante disso, o Cepea projeta que o consumo de carne bovina avance 1,5% de 2022 para 2023. Outro fator que pode fortalecer a melhora no consumo doméstico é o preço da carne na ponta final. Isso porque o possível avanço na produção no campo tende a resultar em preço mais atrativo ao consumidor brasileiro. Neste caso, a produção brasileira vinha mostrando sinais de recuperação nos primeiros três trimestres de 2022 – tanto em volume de animais abatidos quanto em quantidade de carne por cabeça (maior produtividade) – cenário que pode ser mantido em 2023. A retenção de fêmeas em 2020 e em 2021 resultou em investimentos na produção de animais jovens que, por sua vez, começaram a entrar no mercado em 2022 e que devem continuar sendo disponibilizados em 2023. E uma possível recuperação na oferta deve enfraquecer os valores de negociação da arroba, especialmente no primeiro semestre de 2023. Por outro lado, os custos de produção no campo seguem bastante elevados, com altos preços de adubos, diesel, nutrição e milho. Esse cenário pode desestimular pecuaristas e limitar o número de animais em confinamento.
JANEIRO - Apesar de os preços da cadeia pecuária de corte nacional terem registrado certa oscilação ao longo de janeiro, as médias mensais fecharam com pequenas quedas em relação às de dezembro/22. Esse cenário é verificado após a reação observada de novembro para dezembro, quando o aquecimento nas vendas internas de carne e o ligeiro avanço nas exportações da proteína sustentaram os valores. Assim, em janeiro, o maior volume de chuvas em algumas regiões do Centro-Sul do País e as vendas mais estáveis na virada do ano não deram sustentação às cotações. Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, o enfraquecimento nos valores esteve atrelado ao crescimento na produção de animais jovens e, consequentemente, à maior oferta de gado pronto para ao abate. No primeiro mês do ano, o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (estado de São Paulo) teve média de R$ 285,97, sendo 2,1% inferior à de dezembro. No caso do bezerro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Mato Grosso do Sul) teve média de R$ 2.395,32/cabeça em janeiro, queda de 1,1% em relação à do mês anterior. Quanto à carne negociada no atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada do boi foi negociada à média de R$ 18,93/kg em janeiro, recuo de 2,8% frente à de dezembro.
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