CENÁRIO DE MERCADO
O mercado de trabalho americano, com um número muito forte levou ao melhor fechamento do DJIA de 2017 e mesmo uma leitura seletiva do indicador, onde horas trabalhadas se elevaram e ganho por hora cresceram menos, o número de contratações, principalmente neste período do ano demonstra vigor econômico robusto.
A resposta positiva dos mercados se traduz também com uma perspectiva, a se confirmar, de um ciclo de alta de juros por parte do FOMC, o qual pode ocorrer antes do previsto por alguns analistas.
O fechamento dos mercados na Ásia foi positivo em sua maioria, assim como é a abertura na Europa, na expectativa por mais uma série de balanços corporativos, o que ocorre igualmente no Brasil durante esta semana.
O dólar tem abertura estável, mas já busca alta contra a maior parte das divisas, enquanto o rendimento dos US Treasuries é negativo desde os fechamentos mais curtos, até os mais longos.
Petróleo em pequena alta com a tensão com a questão iraniana, porém sem força para subir devido aos estoques americanos em alta.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
Passada a agitada primeira semana do mês em termos de agenda macroeconômica, conta-se agora com um período menos agitado e com indicadores de reduzida importância.
Em vista ao foco da equipe econômica do governo na descompressão da inflação para avançar com um cenário de juros nominais de um digito, os indicadores de preços em geral ganham importância redobrada, principalmente após a pressão sazonal observada neste início de ano.
Deste modo, há uma série de indicadores relevantes nesta semana para o mercado de juros futuros, entre inflações fechadas e dados semanais.
CENÁRIO POLÍTICO
Os vazamentos de conversas de Donald Trump com aliados e líderes internacionais, ainda sem comprovação da fonte, foram elemento de preocupação em parte da base do governo, principalmente os republicanos históricos.
Além de sentir judicialmente que suas ações têm limites, ou seja, não opera quase que ditatorialmente com as ordens executivas, há um questionamento de sua capacidade cognitiva, em vista ao teor da conversa com personalidades de diversos países.
A Goldman Sachs citou em relatório recente que as ações do presidente americano podem ter impacto negativo no crescimento e já existe uma resistência bipartidária à diversas medidas tomadas.
Por aqui, o país passa pela ressaca pós-eleitoral importante nas duas casas, onde começa o processo de reestruturação da base, principalmente com o papel do PSBD e do DEM renovados.
O centrão perde força e o próprio PMDB, que se embate com o presidente tenta se realinhar após o espaço renovado dos agora "melhores amigos" de Temer. Tudo isso ainda é importante para as reformas, mas aparentemente, o governo já mostrou habilidade política para passar por mais este entreveio.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,123 / 0,04 %
Euro / Dólar : US$ 1,07 / -0,315%
Dólar / Yen : ¥ 112,53 / -0,071%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / -0,048%
Dólar Fut. (1 m) : 3131,89 / -0,27 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 10,82 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,24 % aa (-0,68%)
DI - Janeiro 21: 10,47 % aa (-1,23%)
DI - Janeiro 25: 10,77 % aa (-1,46%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,58% / 64.954 pontos
Dow Jones: 0,94% / 20.071 pontos
Nasdaq: 0,54% / 5.667 pontos
Nikkei: 0,31% / 18.977 pontos
Hang Seng: 0,95% / 23.348 pontos
ASX 200: -0,11% / 5.616 pontos
ABERTURA
DAX: 0,109% / 11664,17 pontos
CAC 40: 0,190% / 4834,57 pontos
FTSE: 0,217% / 7203,90 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 65221,00 pontos
S&P Fut.: -0,052% / 2289,80 pontos
Nasdaq Fut.: 0,039% / 5157,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,33% / 88,23 ptos
Petróleo WTI: 0,07% / $53,87
Petróleo Brent:0,16% / $56,90
Ouro: 0,24% / $1.223,19
Aço: 0,00% / $721,00
Soja: -0,91% / $19,50
Milho: 0,34% / $366,50
Café: 0,17% / $146,65
Açúcar: 1,56% / $21,44