CENÁRIO DE MERCADO
Sem grandes novidades, o mercado financeiro continua escorado na expectativa do fechamento do ano, o que proporciona um volume limitado de negociações e maior volatilidade.
O fechamento das bolsas na Ásia foi sem rumo concreto, assim como ocorre na abertura na Europa e os futuros em NY apresentam leve alta, o que, mesmo com a perspectiva de um dia menos volátil, conforme o índice VIX em queda, não deve proporcionar altas significativas.
O petróleo ganhou um pouco de tração nos preços, mas sem ainda significar uma alteração significativa, em vista à véspera do início do corte de produção dos países membros e não membros da OPEP. Metais também sobem na abertura.
Por fim, o índice de dólar global mostrou alta pela manhã, porém os US Treasuries continuam voláteis em todos seus vencimentos, sem apresentar um rumo concreto.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
O pior resultado fiscal consolidado registrado em novembro não gerou grandes reações do mercado, principalmente por se aproximar das projeções médias dos analistas e consolidar a necessidade de corte de juros, tanto para incrementar a atividade econômica e elevar a arrecadação, como para reduzir o custo do carregamento da dívida.
Somente o pagamento com juros superou em muito os gastos correntes do período e demonstra que o contexto para um ciclo robusto está dado, ao menos no curto prazo.
Para hoje, agenda praticamente vazia em termos de indicadores relevantes.
CENÁRIO POLÍTICO
Calmo como o restante do mercado, o contexto político observa hoje o possível veto do presidente Temer à negociação com os estados, onde o texto aprovado tirava a contrapartida dos governadores em gerar um ajuste para receber ajuda federal.
Como um ponto importante para o ajuste fiscal, o veto dá continuidade ao contexto mais positivo na visão dos investidores. O presidente Temer sancionou a lei das estatais, que incrementa a governança das empresas.
Mesmo com a retirada de pontos importantes, o texto é um avanço em relação ao cenário anterior e ajuda empresas que já estão avançando neste quesito, como a Petrobrás.
Hoje a equipe econômica se reúne a tarde com a presidência para avaliar as ações até agora tomadas e seus resultados.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2734 / -0,20 %
Euro / Dólar : US$ 1,04 / -0,153%
Dólar / Yen : ¥ 117,67 / 0,204%
Libra / Dólar : US$ 1,22 / -0,236%
Dólar Fut. (1 m) : 3281,93 / -0,12 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 11,56 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 11,06 % aa (-0,18%)
DI - Janeiro 21: 11,37 % aa (-0,09%)
DI - Janeiro 25: 11,66 % aa (0,00%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,13% / 58.697 pontos
Dow Jones: 0,06% / 19.945 pontos
Nasdaq: 0,45% / 5.487 pontos
Nikkei: -0,01% / 19.402 pontos
Hang Seng: 0,83% / 21.755 pontos
ASX 200: 1,01% / 5.685 pontos
ABERTURAS
DAX: -0,037% / 11468,03 pontos
CAC 40: -0,099% / 4843,48 pontos
FTSE: 0,328% / 7091,36 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 59623,00 pontos
S&P Fut.: 0,217% / 2265,80 pontos
Nasdaq Fut.: 0,302% / 4976,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,15% / 87,53 ptos
Petróleo WTI: 0,54% / $54,19
Petróleo Brent:0,71% / $56,49
Ouro: 0,19% / $1.140,97
Aço: 0,00% / $655,50
Soja: 2,11% / $19,37
Milho: -0,35% / $354,00
Café: -1,43% / $135,30
Açúcar: 0,92% / $18,72