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Bolsas Mundiais Derivam entre Eventos-Chave e Dados Importantes

Publicado 02.06.2016, 07:42

ÁSIA: A notícia de que o governo japonês postergou o aumento de impostos sobre vendas por mais de dois anos pouco refletiu no sentimento do investidor japonês, contrariando a tendência dos mercados regionais que em sua maioria fechou em alta.

O Nikkei do Japão fechou em baixa de 2,32%, em 16,562.55 pontos, estendendo as perdas de 1,62% de quarta-feira. O iene se fortaleceu contra o dólar, chegando a ser negociado a 109,1, ante níveis acima de 111 ienes na terça-feira após o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe anunciar que retardaria a alta de impostos consumo até 2019 por conta do crescente abrandamento de sua economia. Um iene mais forte é geralmente negativo para as ações japonesas. Para analistas, esta não é a primeira vez que o aumento do imposto consumo é adiado e isso pode ter aumentado as preocupações dos investidores sobre as incertezas econômicas e ceticismo sobre Abenomics", o programa de reformas econômicas do primeiro-ministro Abe e mais, o adiamento levanta dúvidas sobre a sustentabilidade da dívida pública do Japão que é superior a 200% do seu produto interno bruto (PIB) e se eles não podem aumentar o imposto, eles podem não ser capazes de reduzir o peso de suas dívidas. Além disso, preocupações globais em torno da China também renovaram a procura do iene como um ativo porto seguro, fazendo com que a moeda japonesa se fortaleça.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,83%, em 5,278.9 pontos, liderado por perdas em seus subíndices financeiros e materiais. Com três dias de queda, o sharemarket australiano recuou para níveis vistos pela última vez no início de maio, pesada pela queda dos preços das commodities e eventos como a decisão da taxa de juros dos EUA e "Brexit", referendo que acontecerá no dia 23 de junho, que decidirá o destino do Reino Unido na UE, pesando na confiança dos investidores.

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As vendas no varejo da Austrália subiram 0,2% em abril, ante mês anterior, em comparação com as expectativas dos economistas de um aumento de 0,3%, liderado por varejistas do setor de vestuário e calçados, serviços de alimentação e bebidas e bens de consumo.

Entre as grandes mineradoras, BHP Billiton caiu 1,3% para US $ 18,24 e Rio Tinto (LON:RIO) recuou 2%, para US $ 42,90, depois que os preços das commodities caíram durante a noite. Os quatro grandes bancos recuaram entre 1,2 e 1,7%. Os bancos regionais ficaram sob pressão após um rebaixamento do Goldman. Bank of Queensland perdeu 3% e Bendigo and Adelaide Bank despencaram 5,6%.

Em sentido contrário, mercados chineses fecharam em alta. O principal índice de referência de ações em Xangai subiu 0,40%, na esperança de que o MSCI em breve adicionará ações listadas no continente em seu índice. No curto prazo, o MSCI irá fornecer algum sustento às ações chinesas, tanto nos mercados de Hong Kong, quanto de Xangai. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,47%.

Ações de energia da região recuaram na esteira da queda nos preços de petróleo no pregão asiático; Na quarta-feira, o crude dos EUA havia caído abaixo de US $ 48 depois que os dados API mostrou um estoque surpresa de 2,4 milhões de barris, enquanto a gasolina teve um recuo de 1,5 milhões de barris. A Administração de Informação de Energia dos EUA deve lançar seus estoques hoje. Além disso, relatos de que a OPEP iria discutir um limite de produção em sua próxima reunião em Viena ajudam a apoiar os preços.

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EUROPA: As bolsas europeias abriram em baixa, mas recuperam e o Stoxx 600 opera em alta de 0,22%, com investidores esperando a política monetária do Banco Central Europeu e a política de produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo. O índice pan-europeu caiu 1% na quarta-feira, arrastado pelas ações de mineração.

Na sua reunião desta quinta-feira, o BCE não deverá fazer nenhuma alteração na sua política monetária, que dispõe de um programa de compra de ativos de 80 bilhões de euros por mês e uma taxa permanente de depósito de -0,40%. Analistas esperam por novas projeções e estes poderiam ter uma relação com a melhora modesta na previsão de crescimento para este ano. A melhora nos preços do petróleo também significa que eles poderiam aumentar as suas previsões para a inflação e isso provavelmente seria positivo para o euro.

Entre os bancos, que são sensíveis às taxas de juros, as ações do Grupo UBS recuam 0,26%, o Banco Popular Español avança 5,73% e Commerzbank opera em alta de 1,74%. Ainda na Alemanha, Deutsche Bank sobe 1,19% apesar de ter seu rating cortado de outperform para perform pelo RBC.

Enquanto isso, ações de petróleo e gás ganham terreno após os preços do petróleo começarem a subir. Entre os produtores de petróleo, a espanhola Repsol (MC:REP) sobe 2,23% e a britânica Tullow Oil (LON:TLW) avança 3,81%. A prestadora de serviços de petróleo dinamarquesa Subsea7 sobe 1,30%.

O foco está em Viena, onde a OPEP deverá discutir os níveis futuros de produção, embora boatos da quarta-feira sugerem que os produtores de petróleo estão considerando colocar um teto sobre a produção, mas analistas permanecem céticos sobre essa perspectiva. O Irã já rejeitou a ideia de que uma limitação na produção poderia ser acordada nesta quinta-feira. As atenções estão concentradas com a eleição de um novo secretário-geral, em vez de quaisquer assuntos relacionados com excesso de oferta da commodity e consequentemente queda dos preços.

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No Reino Unido, o FTSE 100 registra um avanço modesto, após cair 0,6% na quarta-feira. Destaque para a petrolífera Royal Dutch Shell que sobe 1,53% e a rival BP avança 1,41%, na sequência em que os preços do petróleo ganham terreno, mas analistas acreditam que se os membros da OPEP não conseguirão selar um acordo satisfatório hoje, o barril a $ 50 continuará a ser uma barreira sólida, pois o Irã está trabalhando para um aumento significativo na produção de petróleo, com objetivo de atingir uma produção de 4,8 milhões de barris por dia dentro de cinco anos, de acordo com a Dow Jones Newswires.

Destaque de alta também para ações de bancos. Barclays (LON:BARC) sobe 2,22% e Standard Chartered (LON:STAN) avança 2,66% e entre as mineradoras, que foram duramente surradas ontem, Anglo American (LON:AAL) sobe 0,76%, Antofagasta (LON:ANTO) avança 0,31% e Glencore (LON:GLEN) opera em alta de 0,81%. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 0,24% e Rio Tinto sobe 0,62%.

Os preços de produtos que saem das fábricas da zona do euro caíram ao ritmo anual mais rápido desde o final de abril de 2009, sublinhando as dificuldades que o Banco Central Europeu enfrenta para aumentar sua inflação. A agência de estatísticas da União Europeia, disse que os preços ao produtor caíram 0,3% em relação a março e caíram 4,4% ante abril de 2015. Essa foi a maior queda anual desde novembro de 2009, quando as economias da zona euro e do mundo estavam lutando com as consequências da crise financeira. A queda sugere que os preços ao consumidor não devam subir muito nos próximos meses. Eurostat disse na terça-feira que os preços ao consumidor foram 0,1% menores em maio do que um ano antes, o segundo mês consecutivo de deflação.

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AGENDA DO INVESTIDOR EUA:
8h30 - Challenger Job Cuts (número de demissões corporativas);
9h15 - ADP Non-Farm Employment Change (número de postos de trabalho no setor privado dos EUA);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
9h35 - Discurso do membro do FOMC Jerome H. Powell;
12h00 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h40

ÁSIA
Nikkei: -2,32%
Austrália: -0,83%
Xangai Composite: +0,40%
Hong Kong: +0,47%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,14%
London - FTSE: +0,40%
Paris CAC 40: +0,09%
Madrid IBEX: +1,24%
FTSE MIB: +0,87%

COMMODITIES
BRENT: +0,12%
WTI: +0,02%
OURO: +0,35%
COBRE: -0,22%
SOJA: +0,57%
ALGODÃO: +0,08%
MILHO: -0,08%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,04%
SP500: -0,06%
NASDAQ: -0,02%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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