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Bolsas em Baixa por Preocupações com o Crescimento Global

Publicado 09.06.2016, 07:29
Atualizado 11.10.2023, 23:02
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ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam em baixa nesta quinta-feira, com o dólar mais fraco pesando sobre ações do Japão e as ações da Coreia do Sul não conseguindo obter um impulso após corte surpresa de 25 pontos base, para um novo recorde de baixa em 1,25% na taxa de juros pelo Banco da Coreia (BOK). Uma pesquisa da Reuters com analistas de mercados esperavam que o BOK mantivesse as taxas estáveis ​​em 1,5%.

O Kospi fechou em baixa de 0,14% e o won coreano enfraqueceu frente ao dólar, com o par sendo negociado a 1.160,30 após a decisão, em comparação com 1.150,47, antes do anúncio. Analistas disseram que o abrandamento das perspectivas de crescimento da Coreia do Sul influenciou na decisão do BOK. Na quarta-feira, informou a Reuters o ministro das Finanças sul-coreano disse que o governo e o BOK vai criar um fundo ₩ 11 trilhões (US$ 9,50 bilhões) para apoiar a estruturação dos dois bancos estatais mais expostos às empresas de transporte e construção naval atualmente.

No Japão, o Nikkei interrompeu duas sessões consecutivas de ganhos, fechando em baixa de 0,97%, a 16,668.41 pontos, como a fraqueza do dólar fortalecendo o iene e colocando papeis japoneses sob pressão. Os investidores estão de olho na reunião de política monetária do Banco do Japão no final do mês. O iene foi negociado a 106,52 em relação ao dólar, abaixo dos níveis de 107,80 do início da semana. A maioria dos exportadores japoneses fechados em baixa. Um iene mais forte é um negativo para os exportadores, uma vez que reduz suas receitas no exterior quando convertidos em moeda local.

Mais cedo, o Gabinete do Governo do Japão mostrou que o investimento empresarial no país contraiu o que também pesou sobre o mercado de ações. Pedidos de máquinas do Japão em abril, excluindo encomendas de navios e empresas de energia elétrica, recuaram 11% em relação ao mês anterior. Economistas consultados pela Reuters estimavam um declínio de 3,8%.

Na Austrália, o ASX 200 oscilou entre positivo e negativo antes de fechar em baixa de 0,15%, em 5,361.93 pontos. Os subíndices de energia e materiais entregaram seus ganhos da manhã para terminar de 0,3%. Grandes mineradoras australianas terminaram em alta. Rio Tinto (LON:RIO) subiu 0,6%, Fortescue avançou 3,48% e BHP Billiton ganhou 0,36%.

O Banco da Reserva da Nova Zelândia (RBNZ) anunciou que manteve sua taxa oficial inalterada em 2,25% em sua reunião de política, dizendo que sua decisão foi influenciada pela modesta recuperação dos preços das commodities e "preocupações de estabilidade financeira" sobre a inflação. O banco não descartou uma flexibilização adicional da política, afirmando que pode ser necessária para garantir a inflação média futura. Apesar da possibilidade de mais flexibilização à frente, o dólar da Nova Zelândia subiu. O Goldman Sachs observou que atualmente não há nenhum senso de urgência em agir com flexibilização, que trabalha contra as perspectivas de cortes nas taxas de curto prazo.

Os preços do petróleo mantiveram-se acima do nível psicologicamente importante de US $ 50 e stocks regionais de energia subiram. Na Austrália, Santos subiu 1,48%, Oil Search avançou 0,29% e no Japão, Inpex adicionou 2,59%.

Em outros lugares, dados do governo chinês mostraram pressões sobre os preços no país maio, em parte devido a queda dos preços dos alimentos. O índice de preços ao consumidor subiu 2%, abaixo das previsões para um aumento de 2,3%, de acordo com a Reuters. Os preços dos alimentos, um dos principais componentes do índice, subiram 5,9% em termos homólogos e o índice de preços ao produtor, por outro lado, mergulhou 2,8%, em comparação com uma estimativa da Reuters para uma queda de 3,3%.

Mercados na China, Hong Kong e Taiwan permaneceram fechados para a Dragon Boat Festival.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em baixa, seguindo seus pares asiáticos, com o sentimento atingido por preocupações sobre a saúde da economia global após o Banco Mundial reduzir na quarta-feira, a sua previsão de crescimento global em 2016 para 2,4%, ante 2,9% estimado em janeiro. O pan-europeu STOXX 600 cai 1,03% e trilha para a sua segunda perda seguida.

Os investidores tem mantido um olho sobre o dólar americano, que enfraqueceu durante esta semana com a diminuição da perspectiva de uma alta das taxas de juro pelo Federal Reserve, ajudando em particular, os preços das commodities como o petróleo, que também tiveram um impulso nesta semana por dados que mostraram uma queda nos estoques do petróleo nos EUA.

Analistas dizem que o dólar mais fraco também pode ter um efeito negativo sobre as ações europeias, uma vez que empurra o euro pra cima e no processo de manter a pressão descendente sobre os mercados europeus, o euro mais forte corroi a competitividade das exportações das empresas europeias.

Um dia depois do Banco Central Europeu (BCE) lançar seu programa de compra de títulos corporativos, o presidente do banco, Mario Draghi, fez um discurso no Fórum Econômico de Bruxelas, alertando sobre o atraso nas reformas estruturais e o impacto duradouro que possa ter sobre a economia da zona do euro.

Os preços do petróleo recuam nesta quinta-feira, mas ainda estão no caminho para um salto semanal de mais de 5%. Entre os produtores de petróleo, Neste Corp. cai 2,77%, o francês Total perde 1,36% e Respsol da Espanha recua 1,38%.

Entre outras notícias, os britânicos ainda permanecem indecisos sobre como eles irão votar no referendo do dia 23 de junho, sobre o destino da Grã-Bretanha frente à UE. Uma pesquisa realizada pela empresa de pesquisa de mercado Opinium sugere que o "Deixar" enfrenta um desafio maior do que o lado "manter".

Em Londres, o FTSE 100 enfrenta a sua primeira queda em cinco sessões, com construtores de casas puxando o índice para baixo após uma perspectiva pessimista sobre os preços das casas e com apenas um avanço no grupo utilidade. O índice na subiu 0,3% na quarta-feira, entalhando a quarta alta consecutiva.

O Royal Institution of Chartered Surveyors previu que os preços das casas no Reino Unido irá recuar ao longo dos próximos três meses, a primeira vez desde 2012. Analistas acreditam que a queda de curto prazo seja causada pela incerteza resultante do próximo referendo, após a corrida para entrar no mercado antes da mudança de imposto sobre a compra de imóveis como investimento.

Enquanto isso, as ações de mineração que começaram o dia em alta sob a alegação de que os dados mais fracos da inflação chinesa pudesse abrir as portas para mais flexibilização da política monetária pelo Banco Popular da China, perdem terreno e recuam. Glencore (LON:GLEN) cai 1,17% após concordar em vender uma participação em seus negócios agrícolas para diminuir sua pesada dívida. Anglo American (LON:AAL) cai 1,42%. Antofagasta (LON:ANTO) despenca 6,02% e as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto recuam 1,75 e 1,23%, respectivamente.

O déficit comercial do Reino Unido com o resto do mundo estreitou em abril, apesar de importações recordes da União Europeia e com a queda da libra ajudando a alimentar um aumento das exportações de bens e serviços britânicos. O Escritório Nacional de Estatísticas disse que as exportações de bens do Reino Unido subiram 9,1% entre março e abril para GBP 26,1 bilhões ($ 37,9 bilhões), o crescimento mensal mais rápido desde 2003, impulsionado por aumento das exportações de produtos químicos, máquinas e petróleo e uma recuperação nas exportações para os EUA.

EUA: Futuros de ações dos EUA indicam uma abertura em baixa em Wall Street, com investidores aguardando a reunião do Federal Reserve na próxima semana, embora poucos observadores de mercado esperassem por uma subida das taxas em junho, após comentários "dovish" da presidente Janet Yellen no início desta semana. Não haverá discurso dos membros do Fed na quinta-feira, já que o banco central está em seu período de silêncio antes da reunião dos dias 14 e 15 de junho.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - Wholesale Inventories (dados de vendas e estoques no atacado americano);
14h01 - 30-y Bond Auction (leilão de títulos de 30 anos do governo dos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20

ÁSIA
Nikkei: -0,97
Austrália: -0,14%
Xangai Composite: ---%
Hong Kong: ---%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,34%
London - FTSE: -0,94%
Paris CAC 40: -0,95%
Madrid IBEX: -0,30%
FTSE MIB: -0,88%

COMMODITIES
BRENT: -1,19%
WTI: -0,92%
OURO: -0,10%
COBRE: -0,49%
SOJA: -0,57%
ALGODÃO: -1,00%
MILHO: -1,18%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,27%
SP500: -0,35%
NASDAQ: -0,30%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados.

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