ÁSIA: As pesadas perdas na Europa e EUA, desencadeadas pelo acidente da Malaysia Airlines perto da fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, contaminaram as bolsas asiáticas.
As ações japonesas postaram a maior queda em três semanas. O Nikkei recuou 1,01% registrando o terceiro dia de queda. O iene enfraqueceu frente ao dolar, fechando em ¥ 101,41, ante ¥ 101,21 da quinta-feira.
Hang Seng de Hong Kong caiu 0,28%, marcando o maior recuo em mais de uma semana, puxadas por companhias aéreas da China, além de bancos e tecnologia, entre os que mais registraram perdas. Setor imobiliário, na contramão, subiu. Na parte continental da China, o Shanghai Composite Index escapou do peso da fraqueza regional e subiu 0,17%.
O preço médio de casas novas em 70 cidades chinesas caíram 0,47% em junho, em comparação a uma queda de 0.15% em maio, estendendo as quedas pelo segundo mês consecutivo, com empresas imobiliárias intensificando descontos para atrair os compradores em meio à crise de mercado. Numa base anual, o preço médio em junho subiu 4,05%, em comparação com 5,35% em maio. O mercado imobiliário é um importante motor do crescimento na China, representando mais de 20% de sua economia, incluindo cimento, aço, móveis e outras indústrias relacionadas.
Em outros mercados asiáticos, Kospi Composite Index da Coréia do Sul recuou 0,07% e Taiex de Taiwan perdeu 0,08%. S&P/ASX 200 de Sydney e Shanghai Composite Index subiram 0,17% cada
As ações da Malásia Airlines System fechou 8,89% menor, depois de despencar 18% durante o pregão, após um de seus aviões de passageiros ser abatido na fronteira entre Ucrânia e Rússia. Segundo a Reuters, as ações da companhia já havia caído cerca de 83% frente a um período de cinco anos antes da derrubada do vôo MH17 na quinta-feira. O FTSE Bursa Malaysia KLCI caiu 0,51%.
EUROPA: As bolsas europeias abriram em baixa impulsionado por preocupações geopolíticas depois que um avião da Malaysia Airlines foi abatido sobre a Ucrânia e Israel enviar tropas terrestres para a Faixa de Gaza visando combater militantes do Hamas.
O índice Stoxx Europe 600 recua 0.44%, após um declínio de 0,9% na quinta-feira.
Índice russo MICEX desliza 1,35%, a caminho do quinto dia consecutivo no vermelho. As perdas vieram depois que um avião de passageiros que seguia de Amsterdam para Kuala Lumpur foi abatido sobre a Ucrânia oriental por um míssil na quinta-feira à tarde, matando todas as pessoas a bordo. Tanto a Ucrânia e a Rússia negam a responsabilidade.
A maioria das companhias aéreas recuam. Air France-KLM cai 1,08%, Deutsche Lufthansa perde 0,49% e EasyJet do Reino Unido recua 0,9%, puxando os índices CAC 40 da França, DAX 30 da Alemanha e o FTSE 100 do Reino Unido.
Entre as mineradoras de Londres, BHP Billiton recua 0.65% e Rio Tinto perde 1,42%.
AGENDA:
EUA:
11h55 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h55: Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);
ÍNDICES MUNDIAIS (8h30)
ÁSIA
Nikkei: -1,01%
Austrália: +0,17%
Hong Kong: -0,28%
Xangai Composite: +0,17%
EUROPA
Frankfurt DAX 30 -0,53%
London - FTSE: -0,43%
Paris CAC 40: -0,03%
Madrid IBEX: -0,52%
FTSE MIB: +0,02%
COMMODITIES
BRENT: -0,24%
WTI: -0,34%
OURO: -0,62%
COBRE: -0,67%
NIQUEL: -3,27%
SOJA: +0,36%
ALGODÃO: -0,16%
ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,06%
SP500: +0,21%
NASDAQ: +0,29%
BALANÇOS CORPORATIVOS:
EUA: Autoliv, BNY Mellon, First Horizon, General Electric, Honeywell, Huntington Banc, Interpublic, Johnson Controls, KC Southern, Knoll, Laboratory Corp, LM Ericsson, V.F. Corp, Badger Meter
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.