Café: Em seis meses, Indicador do robusta cai pela metade

Publicado 09.07.2025, 09:12
Atualizado 09.07.2025, 09:12

Desde que atingiu o recorde de R$ 2.102,12/saca de 60 kg, no dia 23 de janeiro de 2025, o Indicador do café robusta CEPEA/ESALQ tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, perdeu 1.035,35 Reais/saca, ou significativos 49,3%, a metade do seu valor. Para o arábica, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, caiu expressivos 1.008,36 Reais/sc de 60 kg, ou 37,5%, desde o recorde real da série histórica, batido no dia 12 de fevereiro de 2025, de R$ 2.769,45/sc de 60 kg. Segundo pesquisadores do Cepea, mesmo diante dos estoques nacionais e mundiais apertados, o avanço da colheita no Brasil e o consequente aumento da oferta no spot vêm pressionando as cotações. As atividades de campo avançam bem e, no caso do robusta, se encaminham para a fase final.

ARROZ: Exportações crescem e importações recuam no 1º semestre

No primeiro semestre de 2025, as importações brasileiras de arroz, em equivalente casca, diminuíram, enquanto as exportações cresceram, comparativamente ao mesmo período de 2024. Mesmo assim, o volume adquirido superou o embarcado no balanço dos seis primeiros meses. Segundo dados da Secex analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 613,17 mil toneladas de arroz em equivalente casca entre janeiro e junho de 2025, alta de 10,2% em relação a igual intervalo do ano anterior. Já as importações caíram 12,8%, para 694,5 mil toneladas no semestre. Neste início de julho, levantamento do Cepea mostra que o mercado de arroz em casca no Rio Grande do Sul continua operando com baixa liquidez, com agentes à espera de condições mais favoráveis para comercializar o produto. Os preços oscilaram entre as microrregiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas nos últimos dias. Enquanto nas localidades com maior oferta, houve recuos, naquelas com disponibilidade limitada, as cotações se elevaram diante da necessidade de reposição de estoques.

ALGODÃO: Frio e chuvas atrasam colheita da safra 24/25; qualidade pode ser prejudicada

O clima frio e chuvas fora de época em diversas regiões vêm atrasando a colheita de algodão da safra 2024/25, além de poderem prejudicar a qualidade do produto, avaliam pesquisadores do Cepea. Até o dia 5 de julho, 7,3% da área brasileira havia sido colhida, bem abaixo da média dos últimos cinco anos, de 12% - dados da Conab. Ainda conforme o Centro de Pesquisas, vendedores seguem interessados em liquidar os lotes remanescentes de algodão da temporada 2023/24 e em cumprir contratos a termo realizados anteriormente. Compradores, por sua vez, estão em busca de novos lotes, mas com dificuldades de acordarem ora preços, ora qualidade, ofertando valores inferiores – esses agentes estão atentos às desvalorizações externas. Nos sete primeiros dias de julho, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, foi de R$ 4,1127/lp, a menor desde novembro/24, em termos nominais.

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