O dia nos mercados globais foi marcado pela ansiedade, já que o desfecho da novela mexicana – a possibilidade do aumento das taxas de juros nos EUA – está com suas horas contatas.
O mundo respira esta expectativa já que o desfecho será, com certeza, o início de uma nova era na economia global.
As apostas dão como certo esse aumento e, assim, os mercados de renda variável ao redor do mundo já trabalham e já ajustam suas apostas dentro desta nova e real possibilidade.
No caso do Brasil, a vaca foi para o brejo de vez!!!
Fora os problemas já conhecidos políticos e econômicos, hoje, outra agência de risco rebaixou os títulos brasileiros perdendo o grau de investimento.
Olha, nada é tão ruim que não possa ser piorado.
Esse rebaixamento aliado à crise institucional interna e à possibilidade de aumento dos juros nos EUA, coloca o Brasil numa posição inimaginável até pelo seu pior inimigo.
O ano de 2015 vai terminando de forma melancólica e o 2016, que já vem chegando, traz consigo um sentimento pesado e, infelizmente, sem luz no fim do túnel.
No caso do café o dia foi lento…
As bolsas de NY e Londres operaram dentro de um viés a consolidar o atual espaço de trabalho e assim, nada de grandioso foi visto ou especulado.
Com relação ao clima a situação no ES e sul da Bahia, regiões produtoras do conilon, vem enfrentando um calor insuportável e sem haver nos radares chances de chuvas nestas regiões produtoras.
Pelo andar da carruagem o ano de 2015, realmente, não deixará saudades.
2016, por enquanto, tem mais incógnitas do que certezas.