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Dólar: Câmbio hoje reagirá a aprovação da PEC na CCJ

Publicado 07.12.2022, 06:00
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Ontem o dólar fechou o dia cotado a R$ 5,2712 para venda à vista. De novo para hoje teremos a reação do mercado à aprovação da PEC da Transição na CCJ. Mas ainda precisa passar pelo Senado. 

O grupo técnico de Planejamento da transição de governo informou ontem que o Brasil tem 5 bilhões de reais em dívidas com organismos internacionais. O governo eleito aguarda o desfecho da tramitação da PEC da Transição para saber a margem que será aberta nas contas de 2023, mas é improvável que os débitos sejam quitados integralmente de uma só vez. 

A mudança na PEC de Transição para expandir o teto de gastos no valor do Bolsa-Família, em vez de excluir o programa social da norma fiscal, pode abrir margem para despesas em volume maior do que o apontado pela transição de governo, mesmo criando um limite global para os desembolsos. Nada boa para o real essa situação.

O que passou na CCJ do Senado foi uma PEC prevendo expansão do teto de gastos em 145 bilhões de reais por dois anos para o pagamento do Bolsa-Família no valor de 600 reais. O texto também prevê a antecipação para 2022 do montante com base na parcela das receitas extraordinárias. Na prática, isso pode ajudar no desbloqueio de recursos de ministérios e na liberação de verbas de emendas parlamentares, inclusive as emendas do relator, popularmente chamadas de orçamento secreto.

A PEC agora passará por um teste de fogo hoje, quando o plenário do Senado deve votá-la. Por se tratar de uma alteração constitucional, a medida precisará da chancela de ao menos 49 dos 81 senadores, em dois turnos de votação, para seguir caminho. Além da expansão do teto de gastos para o Bolsa-Família, o texto abre margem de 23 bilhões de reais nas contas do ano que vem para investimentos, com base em parcela de excesso de arrecadação do governo.

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Olhando para o exterior, as esperanças de relaxamento de restrições de combate à Covid-19 na China animaram o mercado por aqui (essa notícia ajuda o real).

Seguem as incertezas sobre qual será o ritmo de altas de juros do Federal Reserve.

Após fechamento do mercado, conheceremos a nova, ou a mesma, taxa de juros aqui no Brasil. Embora haja consenso no mercado de que a taxa Selic será mantida nos atuais 13,75%, o resultado (do Copom) deve trazer mais pistas dos desdobramentos do aperto monetário em meio a incertezas na economia brasileira e risco fiscal. Diante da perspectiva de amplos gastos pelo governo eleito, a curva de juros brasileira chegou a precificar novos aumentos da Selic em 2023, enquanto a mais recente pesquisa semanal Focus do Banco Central sugere um afrouxamento monetário menos intenso ao longo do ano que vem. Vamos ter que aguardar também o Fed para ver o diferencial de juros e como vai se comportar o real. 

No calendário de hoje teremos na Europa o PIB e variação do emprego, além de discurso de McCaul, membro do BCE. Também haverá pronunciamento de Panetta, do BCE. Nos EUA sairão os pedidos de hipoteca e produtividade do setor não-agrícola. Por aqui, teremos IGP-DI de novembro e o fluxo cambial estrangeiro. Já no pós-mercado saberemos da Selic. 

Bons negócios, turma, e ótimo dia para todos!

Últimos comentários

Muito bem detalhado, um ótimo dia professora Vanessa!
Análise com torcedores? Pra que? E não escreve o que têm que escrever...Brasil a beira de um abismo com as urnas fraudadas...
Chega, né Afanásio!
Portugues.....
Tudo invenção do PT para aumentar os valores fora do teto. Adeus Brasil!
👏👏👏
Bom dia. ! Excelente !
Bom dia! como cidadão e profissional do mercado insisto na pergunta: de onde virão os recursos para cobrir essa PEC? estranhamente fala-se apenas em cumprir as promessas de campanha abrindo os cofres públicos para a gastança, não se mencionou também os 150,00 a mais por criança de cada família. no estilo de governabilidade do PT totalmente inchado, robusto e gerador de gastos creio que não para por aí. que sejamos salvos pela recuperação econômica da China e dos EUA. não podemos nos surpreender se as taxações e impostos vierem fortes para o brasileiro no próximo ano, afinal alguém precisa pagar esta conta..
sera via endividamento. saiu no diario do Poder q o custo total , p os 4 anos , chega a 800 Bilhoes de Reais. isso porque o Brasil nao fecha no azul faz tempo. se o BC nao subir juros, é muito provavel q a inflacao descambe a 10% de nv. consumo inflado gera isso msm. o Brasileiro nao aprende msm. Nada vem facil.
Ao "elegerem" o Nine, apoiado pelos liberais iludidos, não sabiam que era isso que aconteceria? Alguém em sã consciência acreditou que o Lula e PT fariam algo diferente? Só pelo tamanho da carreta furacão (equipe de transição já beira os 1000 componentes) já dá para se ter um ideia do quanto a máquina pública vai crescer... Mas o que importa é que o "amor venceu"...
Excelente, clara e objetiva
Vanessa, vc é excelente! Ótimos artigos! Leio todos.
bom dia!
Bom dia e como disse Paulo Guedes: ao teto faltaram as paredes…há anos não foi aberto espaço no orçamento para estas despesas, não seria agora feito isso….restou ao próximo governo metralhar ainda mais o teto… BC não tera outra solução, manter juros mais elevados….
É o famoso "teto para inglês ver", porque na prática os furos ao teto vem sendo cada vez mais frequentes, e agora com essa PEC acho que nem de furo podemos chamar, temos que chamar de buraco mesmo...
tem q subir a 15% no minimo p a inflacao nao descambar. porque o Salario minimo subira e com ele tudo mais subira. consumo inflado com o Bolsa familia turbinado. empresas vao elevar precos p poder arcar com os custos do Salario Minimo aumentado. Bola de neve so se segura com juros. Nao contem com o PT para teto de gastos; eles irao destruir isso e endividar o Brasil ao maximo. simples assim.
Bom dia Vanessa, Parabéns pela análise!
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