CENÁRIO MACROECONÔMICO
Além obviamente dos indicadores de criação de postos de trabalho no setor privado através do ADP Employment hoje, a ata da última reunião do ganha destaque em meio à possível guerra comercial entre EUA e diversos países, notadamente a China.
A perspectiva das disputas de taxações e regulações enseja a dois cenários que são incompatíveis, dada a perspectiva de aperto nos juros.
O primeiro de crescimento mais fraco dos EUA e perda de ímpeto da atividade econômica em vista à redução global de demanda por produtos americanos.
O outro seria de maior inflação de custos com as contrapartidas de taxações de diversos produtos, principalmente matéria prima e produtos intermediários, no caso de produção dentro dos EUA e retaliações da Casa Branca a produção de fábricas americanas com filiais no exterior, como no caso da Harley-Davidson.
Neste momento, em vista à tal possível instabilidade, a posição do Fed é de uma importância para entender os rumos da taxa americana.
CENÁRIO POLÍTICO
Apesar da total falta de popularidade e em alguns aspectos, um governo com carência de legitimidade, Temer tem demonstrado um histórico impressionante de avanços no congresso, apesar da ausência da reforma da previdência.
Obviamente a ausência das reformas tem sido o principal ponto negativo do congresso no atual momento, pois aumenta a fragilidade fiscal em meio à instabilidade local e internacional, conforme citado constantemente pelo COPOM em seus diversos comunicados.
Ainda assim, a PL que autoriza a negociação do pré-sal e a privatização de distribuidoras avançaram na casa e os destaques tendem a passar com relativa facilidade.
Temer, o melhor do pior.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, na expectativa pela ata da última reunião do FOMC.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, com temores pela guerra comercial.
O dólar opera em leve baixa contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, queda generalizada, com exceção para leve alta na platina.
O petróleo abre em alta em NY e queda em Londres, com discussões sobre oferta e preço entre EUA e OPEP.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 6,6%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9137 / 0,42 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / 0,257%
Dólar / Yen : ¥ 110,65 / 0,145%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / 0,136%
Dólar Fut. (1 m) : 3918,50 / 0,33 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,69 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 8,37 % aa (0,36%)
DI - Janeiro 21: 9,32 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 25: 11,29 % aa (-0,96%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,46% / 74.743 pontos
Dow Jones: -0,54% / 24.175 pontos
Nasdaq: -0,86% / 7.503 pontos
Nikkei: -0,78% / 21.547 pontos
Hang Seng: -0,21% / 28.182 pontos
ASX 200: 0,52% / 6.216 pontos
ABERTURA
DAX: 1,466% / 12498,18 pontos
CAC 40: 1,179% / 5383,23 pontos
FTSE: 0,539% / 7613,94 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 75075,00 pontos
S&P Fut.: 0,597% / 2729,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,655% / 7069,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,10% / 85,88 ptos
Petróleo WTI: 0,58% / $74,57
Petróleo Brent:-0,10% / $78,16
Ouro: -0,20% / $1.252,51
Minério de Ferro: -0,06% / $64,09
Soja: -0,50% / $16,02
Milho: 1,56% / $342,75
Café: 0,51% / $108,35
Açúcar: 0,79% / $11,49